Doceira foi encontrada pela PM em
Barra Velha, dormindo em um carro.
Ela deve ser levada a Curitiba na
tarde deste sábado (31).
Foto: Reprodução/RPC TV |
Uma mulher suspeita de fazer doces envenenados e enviá-los a
uma adolescente de Curitiba foi presa na madrugada deste sábado (31), em Barra
Velha, Santa Catarina. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, responsável
pelo caso, a doceira foi encontrada pela Polícia Militar por volta das 4h,
dormindo dentro de um carro. Ela foi encaminhada para a Delegacia Central de
Joinville.
O delegado de Joinville, ainda segundo a polícia, interrogou
a suspeita e aguarda a polícia paranaense chegar a cidade para buscá-la. A
previsão de Recalcatti é de que ela seja apresentada na Delegacia de Homicídios
de Curitiba nesta tarde.
Em depoimento a polícia catarinense, a suspeita disse que
antes de ser encontrada em Barra Velha, ela também esteve nas cidades de
Navegantes e Itajaí, durante dez dias. Para tentar despistar a polícia, ela
contou que chegou a dormir em construções abandonadas e dentro do próprio
carro.
Na terça-feira (27), Recalcatti informou que a doceira era
amiga da família da vítima, e havia sido contratada para organizar a festa de
15 anos da garota. Na casa da mulher em Joinville, o marido dela foi encontrado
espancado, em estado gravíssimo. No local também foi encontrado um pacote de
veneno de rato, que pode ter sido usado nos doces.
Relembre o caso
A adolescente Talita Machado Teminski, de 14 anos, filha de
um policial militar, recebeu em casa uma encomenda na tarde dia 12 de março. A
caixa, entregue por um taxista, continha doces e um bilhete informando que eles
eram uma amostra e caso a jovem tivesse interesse poderia encomendá-los para a
festa de 15 anos, marcada para abril deste ano.
Talita dividiu os doces com outros três amigos. Logo após
ingerirem os chocolates todos passaram mal e foram levados para o hospital com
quadro de intoxicação. A garota que recebeu a encomenda chegou a ter duas
paradas cardíacas. Ela ficou internada no Hospital de Clínicas de Curitiba por
oito dias. Todos já receberam alta.
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