ESTUPROS
Conforme as investigações, os crimes foram cometidos entre
setembro e dezembro de 2011 em conjunto com um adolescente, com quem Vivian
Pacini se relacionava clandestinamente nas dependências do abrigo. Segundo a
Promotora de Justiça, a técnica de enfermagem mantinha relacionamento íntimo
com o infrator e passou a forçar três meninas ali abrigadas a praticarem sexo
com ele, que estava então com 15 anos.
As vítimas tinham nove, 11 e 16 anos e foram ameaçadas de
morte caso reagissem. A primeira foi obrigada seis vezes a fazer sexo oral com
o adolescente; a segunda praticou duas vezes conjunção carnal, e a mais velha
foi violentada seis vezes pelo menor, tudo sob a vigilância da técnica em
enfermagem. A mulher, pessoalmente, sentava-se na escada à porta do quarto do
rapaz para impedir a interrupção ou descoberta dos crimes.
HOMIDÍCIO
Em 27 de novembro de 11, Vivian e o adolescente cometeram um
homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e com recurso que dificultou
a defesa da vítima) contra Paulo Fernando Gonçalves, 58 anos. O homem passava
diante das dependências da Casa de Passagem durante a madrugada promovendo
algazarra, o que incomodou o casal que mantinha relações ali e não queria ser
descoberto.
Os fatos foram esclarecidos durante as investigações da
Polícia Civil, acompanhadas diretamente pelo Ministério Público. Os crimes só
foram descobertos porque uma das meninas saiu do abrigo no final de dezembro de
2011 e, livre das ameaças de morte, contou detalhes dos atos praticados pela dupla.
A ré respondeu a todo o processo presa e permanecerá em regime fechado, sem
direito de recorrer em liberdade.
Fonte: Site do MPRS
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