Para MP, servidores integrariam esquema que permitia ingresso de drogas no Madre PelletierInvestigada por dois anos por promotores, a antiga cúpula da Penitenciária Feminina Madre Pelletier se tornou ré na 8ª Vara Criminal da Capital. Os servidores são acusados de participar de um suposto esquema que incluía ingresso de drogas e celulares na casa, permissão para saída de apenadas sem autorização judicial e entrada de pessoas não cadastradas no sistema de visitas da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
– O que descobrimos é um escândalo: tráfico de drogas dentro da cadeia organizado pela própria cúpula que dirigia a casa – afirmou a promotora Sandra Goldman.
Detalhes da apuração dos promotores foram revelados pela série Corrupção nas Cadeias, publicada em abril por ZH. Doze pessoas foram denunciadas – entre elas, detentas e a equipe que estava à frente da casa em 2009, formada por Silvia Terezinha Rangel da Silva (ex-diretora) e os agentes Mario Vitor Pereira, Luis Carlos Marques de Matos, Vladimir Vilhena Pereira e Valdir Antonio Perez. Eles responderão por formação de quadrilha, peculato e tráfico de drogas, entre outros crimes.
Ontem, o Tribunal de Justiça negou o pedido de prisão preventiva dos servidores. A primeira solicitação já havia sido negada na Vara Criminal.
{Fonte: Zero Hora}
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