Delegada Nájila Santos, da Delegacia do Idoso, informou que são registrados, em média, 15 atendimentos por dia de pessoas com mais de 60 anos, agredidas em Porto Alegre. Na maioria dos casos os agressores são os filhos, que disputam entre si aposentadorias ou heranças. As agressões começam de forma psicológica, seguem para maus-tratos físicos e terminam com idosos que morrem abandonados em clínicas geriátricas, muitas vezes ilegais. O índice de resolutividade ainda é de metade, porque, segundo Nájla Santos, a punição aos agressores é branda.
“Faz falta uma promotoria especializada para o atendimento ao idoso. Hoje, o trabalho é feito pela Promotoria de Violência Doméstica. Na maioria dos casos, o idoso pede uma medida protetiva de afastamento do agressor, mas há muita reincidência, o que pode ser porque a pena é muito branda”, explica.
“Faz falta uma promotoria especializada para o atendimento ao idoso. Hoje, o trabalho é feito pela Promotoria de Violência Doméstica. Na maioria dos casos, o idoso pede uma medida protetiva de afastamento do agressor, mas há muita reincidência, o que pode ser porque a pena é muito branda”, explica.
Neste ano, foram investigadas 65 denúncias anônimas recebidas pelo disque-denúncia, o telefone 181. A delegada destaca que, se houvesse geriatras nos postos de saúde, muitos casos de agressão a idosos poderiam ser evitados com terapia familiar, já que muitos agressores são usuários de drogas ou álcool. (Fonte: Radio Guaíba).
Um comentário:
estava trabalhando a pouco tempo numa geriatria,com condições de muitas irregularidades fiquei só dois dias por não aguentar tamanhos absurdos de que vi e ouvi com os própios idosos.em toda minha experiência de anos trabalhando com idosos nunca vi tamanhos absurdos.
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