A Corregedoria Geral do Ministério Público Estadual decidiu aplicar uma pena de suspensão de 22 dias ao promotor Eliseu José Berardo Gonçalves, de Ribeirão Preto (SP). Segundo a Folha de S. Paulo de hoje (15) ele é acusado por Suzane von Richthofen, 25, condenada por matar os pais em 2002, de "tentar seduzi-la dentro da Promotoria".
Segundo Suzane relatou a uma juíza, o promotor teria se oferecido para ajudá-la e até teria colocado uma música romântica quando ela foi ao gabinete dele, em 2007, depor sobre supostos maus-tratos na Penitenciária de Ribeirão, onde estava presa.
O depoimento foi tomado em janeiro de 2007. Suzane chegou à Promotoria às 10h e deixou o prédio às 20h. Segundo o promotor, Suzane chorou e se recusou a comer.O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse na época, e reiterou ontem (14) , que só soube pela imprensa que ela estava depondo.
Decisão publicada ontem no Diário Oficial do Estado aplica a pena de suspensão ao promotor, segundo o texto, por ele ter "descumprido dever funcional" previsto na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual. Segundo a decisão, o promotor descumpriu um dos artigos que diz que o profissional deve "manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo".
Procurado ontem pela Folha, o promotor invocou a justiça divina e afirmou que muitas das provas colhidas eram falsas e que pessoas "mentiram descaradamente".
Nos 22 dias de suspensão, ele não vai receber salário. Procurada, a Corregedoria não disse a qual caso se refere a punição - alegou que o processo corre sob sigilo. O promotor admitiu que é o caso de Suzane.
Sobre a gravidade da pena, a Corregedoria admitiu não ser comum um afastamento tão grande.
(Fonte: Espaço Vital)
Segundo Suzane relatou a uma juíza, o promotor teria se oferecido para ajudá-la e até teria colocado uma música romântica quando ela foi ao gabinete dele, em 2007, depor sobre supostos maus-tratos na Penitenciária de Ribeirão, onde estava presa.
O depoimento foi tomado em janeiro de 2007. Suzane chegou à Promotoria às 10h e deixou o prédio às 20h. Segundo o promotor, Suzane chorou e se recusou a comer.O advogado de Suzane, Denivaldo Barni, disse na época, e reiterou ontem (14) , que só soube pela imprensa que ela estava depondo.
Decisão publicada ontem no Diário Oficial do Estado aplica a pena de suspensão ao promotor, segundo o texto, por ele ter "descumprido dever funcional" previsto na Lei Orgânica do Ministério Público Estadual. Segundo a decisão, o promotor descumpriu um dos artigos que diz que o profissional deve "manter, pública e particularmente, conduta ilibada e compatível com o exercício do cargo".
Procurado ontem pela Folha, o promotor invocou a justiça divina e afirmou que muitas das provas colhidas eram falsas e que pessoas "mentiram descaradamente".
Nos 22 dias de suspensão, ele não vai receber salário. Procurada, a Corregedoria não disse a qual caso se refere a punição - alegou que o processo corre sob sigilo. O promotor admitiu que é o caso de Suzane.
Sobre a gravidade da pena, a Corregedoria admitiu não ser comum um afastamento tão grande.
(Fonte: Espaço Vital)
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