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quinta-feira, dezembro 9

Exame da Ordem - 2ª Fase - Novas providências

Depois que professores, bacharéis e estudantes criticaram a correção do Exame de Ordem 2010, especialmente a da prova prático profissional, a FGV decidiu recorrigir e reavaliar os critérios de correção, e prorrogar o prazo para interposição de recursos – o que já havia ocorrido antes, em razão de problemas operacionais no site.

Segundo informações que obtivemos os candidatos não tiveram acesso aos erros, ou seja, tomaram ciência sobre a nota da prova, mas não conseguiram saber o que de fato haviam errado. Essa omissão dificulta a apresentação dos recursos, eis que o candidato não sabe, objetivamente, o que atacar, dizem os professores. A peça processual que, segundo o edital deveria valer cinco pontos, em algumas áreas, como direito civil e tributário, foi pontuada em grau seis.

Vários professores de cursos preparatórios se insurgiram contra o sistema adotado pela FGV, entendendo ter sido injusta a correção.  Alguns estudantes e bacharéis também manifestaram indignação, porque os critérios, segundo eles, não foram obedecidos, inclusive alguns explicitados no edital, como o raciocínio jurídico.

Hoje (09) a FGV  disponibilizou para consulta a correção das provas, e os estudantes poderão entrar com recurso até domingo, dia 12. Para ter acesso a prova basta ingressar no site oab.fgv.br selecionar a seccional e clicar em Consultar espelhos de provas e ao desempenho da 2ª fase. É necessário digitar o CPF, também.

Somente 11,8%  dos inscritos foram aprovados na segunda fase da prova. Do total de 106.941 inscritos, apenas 12.634 foram aprovados.

A Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela aplicação do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), disponibilizou nesta quinta-feira (9), a consulta à correção das provas da segunda fase do exame 2010. O candidato deve acessar o site oab.fgv.br, selecionar a seccional e clicar em "Consulta aos espelhos de provas e ao desempenho da 2ª fase." É necessário digitar o CPF.

A divulgação foi feita depois de uma série das reclamações dos estudantes e bacharéis que alegaram não saber quais questões erraram, impedindo, assim, o recurso objetivo.

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