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domingo, junho 19

Estupro de vulnerável em São Paulo: embriaguez da vítima

O Conselho Nacional de Bombeiros Civis irá acompanhar o caso envolvendo um profissional da área e uma jovem de 20 anos na badalada casa noturna Kiss and Fly, na Villa Daslu, Zona Sul de São Paulo. O bombeiro foi preso no sábado (18) suspeito de estuprar a mulher dentro do ambulatório médico da boate.

De acordo com o presidente do conselho, Ivan Campos, um grupo foi formado para verificar a conduta do homem. “Ele errou. Cometeu um erro grave”, disse neste domingo (19). “Mas, segundo vimos com a polícia, há 50% de chance de ele ter cometido estupro e 50% de o sexo ter sido consensual.”

A vítima disse à polícia que estava embriagada e semi-inconsciente quando foi atacada.

O bombeiro, por sua vez, alega que a mulher o paquerou e que não a forçou a fazer nada. “Mesmo que a versão dele seja a correta, ele errou ao se envolver com alguém durante o horário de trabalho. E se alguém passasse mal ou um princípio de incêndio ocorresse na hora em que ele estava com ela?”, questionou Campos.

De acordo com o delegado Luiz Roberto de Arruda, mesmo com o consentimento, o caso é considerado violência sexual. “O estado de embriaguez deixa ela completamente vulnerável e a impossibilitada de manifestar a vontade”, disse. A vítima passou por exames que comprovaram a embriaguez. O homem foi indiciado por estupro de vulnerável.

Segundo Campos, o suspeito não é registrado no Conselho Nacional dos Bombeiros Civis. De acordo com o presidente, caso o registro venha a ser feito, o bombeiro sofrerá punições, que podem ir desde a prestação de serviços à comunidade até a cassação do cadastro.

Boate

A casa noturna Kiss and Fly  informou que está apurando o que aconteceu e que vai assumir todas as responsabilidades se forem constatadas irregularidades na conduta do profissional. A empresa disse ainda que está cooperando com a polícia e dando toda assistência à família da jovem.

A assessoria da boate informou também que o profissional faz parte de uma empresa que presta serviço terceirizado de seguranças e bombeiros desde a inauguração da casa. Essa empresa também se responsabiliza pelo ocorrido e “igualmente busca apuração dos fatos”.

O complexo Villa Daslu foi comprado por uma empresa da área de construção civil, que aluga o espaço para os empreendimentos, entre eles a boate.

Fonte: G1

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