O ex-policial militar Elias Gonçalves da Costa Neto, envolvido no episódio que terminou com a morte do menino João Roberto Amorim Soares, de 3 anos, em julho de 2008, na Tijuca, zona norte do Rio, foi absolvido por júri popular, na noite de quinta-feira, 24, durante julgamento no 2º Tribunal do Júri da capital fluminense.
O ex-PM afirmou que não atirou contra o veículo, mas na direção ao chão. Ele acusou o colega da corporação de ter efetuado os disparos contra o Fiat Pálio Weekend.
O outro envolvido no mesmo caso é o também ex-PM William de Paula, condenado a sete meses de detenção, em regime aberto, pelo crime de lesão corporal leve praticado contra a mãe do menino, ferida por estilhaços do vidro do carro, e de seu outro filho Vinícius, que sofreu lesão no ouvido em decorrência do tiroteio.
O Ministério Público recorreu e, em julho de 2009, a 7ª Câmara Criminal anulou a sentença, determinando que William fosse levado a novo julgamento, ainda com data não definida.
Na noite de 6 de julho de 2008, o garoto de 3 anos foi morto após o carro em que estava com a mãe, a advogada Alessandra Amorim Soares, e com o irmão, então com 9 meses, ter sido atingido por 17 tiros efetuados por policiais militares.
Eles perseguiam um Fiat Stilo, 'parecido' com o Pálio Weekend, de Alessandra e teriam se confundido, realizando os diversos disparos, já com o veículo parado, na Rua General Espírito Santo Cardoso.
A advogada disse que havia parado o carro para dar passagem à viatura.
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