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quinta-feira, maio 13

Revista em Presídios

A Companhia de Operações Especiais (COE), a 2ª Companhia de Policiamento Ostensivo, ambas do 4º BPM realizaram, na manhã de hoje (13), Operação de Esforço Concentrado no Presídio Regional de Pelotas.

A operação, autorizada pela Vara de Execuções Criminais de Pelotas, concentrou-se em duas galerias. Foram encontradas em poder dos presos várias armas produzidas artesanalmente, aparelhos celulares, carregadores de celular, dinheiro, maconha, cachimbos artesanais entre outros objetos de uso proibido pelos detentos.
[Fonte:  Pelotas Mais]

Já na Penitenciária Modulada de Osório, no Litoral Norte a realidade não é diferente. Os Policiais do 1º Batalhão de Operações Especiais percorreram celas e galerias, na terça feira(11), em busca de armas, drogas e aparelhos celulares. Foram apreendidos 48 telefones celulares, 30 carregadores, 58 pacotes de maconha e 22 cachimbos de crack, além de armas artesanais.
[Fonte: Zero Hora]
Comentário meu: Esse tipo de notícia conduz à reflexão sobre os fins da pena privativa de liberdade: retribuição e prevenção.

Na função preventiva especial, os fins da pena estão dirigidos ao criminoso concretamente, esperando que a pena tenha, nele, um efeito ressocializador, evitando a reincidência, através da sua correção. Nesta doutrina de prevenção especial procura-se evitar a prática de crimes, e sua atuação está voltada ao delinqüente com o objetivo de que ele não volte a delinqüir.

A maior expressão da função preventiva especial da pena está no ideário ressocializador, que busca a correção e o melhoramento do apenado e a efetiva e autêntica inserção do mesmo na sociedade.

A pena, assim, deve ser uma resposta penal de tal ordem que seja capaz de frear, pela reeducação proporcionada pelo seu cumprimento, o ímpeto criminoso do indivíduo.
Esse tipo de notícia, contudo, é um desafio à tese ressocializadora da pena, colocando em cheque esse papel que se atribui à sanção criminal.
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