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quarta-feira, agosto 4

Caso Eliza Samúdio - Bruno e mais 8 pessoas denunciadas

O Ministério Público Estadual apresentou à Justiça em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, denúncia contra os suspeitos de envolvimento no sequestro e suposta morte de Eliza Samudio, de 25 anos, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes Souza.

O promotor Gustavo Fantini, que atua junto ao Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, protocolou a denúncia no fim da tarde, mas não informou quais crimes atribuiu a cada um dos nove acusados.

Bruno
No inquérito da Polícia Civil, Bruno foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, formação de quadrilha, ocultação de cadáver, subtração e corrupção de menores.

Além do atleta, foram indiciados nos mesmos crimes sua ex-mulher, Dayanne Rodriques do Carmo Souza; Luiz Henrique Romão, o Macarrão; Wemerson Marques de Souza, conhecido como Coxinha; Flávio Caetano de Araújo; Elenilson Vitor da Silva; um primo do goleiro, Sérgio Rosa Sales; e a atual namorada de Bruno, Fernanda Gomes de Castro.

Já o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado pela polícia de ter executado Eliza em sua casa em Vespasiano, também na Grande Belo Horizonte, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

A pedido da própria Polícia Civil, Gustavo Fantini acompanhou as investigações e tinha até sexta para apresentar a denúncia à Justiça. Agora, ficará a cargo da juíza Marixa Fabiane Lopes, do Tribunal do Júri do Fórum de Contagem, decidir se acatará ou não a denúncia do MP.

Antes disso, porém, o Tribunal de Justiça de Minas (TJ-MG) deve decidir se a competência para julgar o caso será da magistrada, pois a defesa de Bruno e de outros cinco réus alega que os "supostos crimes" não teriam ocorrido no município.

Amanhã, a juíza deve se pronunciar a respeito do pedido de prisão de Fernanda Gomes e da transformação das prisões temporárias dos demais acusados, que vence amanhã, em prisões preventivas. Caso o pedido seja acatado, eles podem ficar presos até um possível julgamento.
(Fonte: Agência Estado)

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