O Ministério Público Federal (MPF) denunciou à Justiça 25 integrantes da quadrilha de tráfico internacional de drogas e armas desarticulada pela Polícia Federal na Operação Patente, em junho. Entre os acusados, estão seis detentos do Complexo Penitenciário de Gericinó, como o líder do grupo, Lenildo da Silva Rocha, Charles Batista da Silva e Jorge Leonardo de Azevedo Ananias. A denúncia foi oferecida pelo procurador da República Renato Silva de Oliveira à 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro (nº 20105101802653-1).
Os réus responderão por tráfico internacional de drogas (como cocaína, crack, maconha e haxixe) e armas (como fuzis, pistolas, metralhadoras e granadas) que vinham do Paraguai pelo Paraná e Mato Grosso do Sul e dirigiam-se a comunidades em Petrópolis e Duque de Caxias. As investigações sobre a quadrilha, ligada à facção carioca Comando Vermelho, incluíram interceptações telefônicas, quebras de sigilos financeiro e fiscal e várias apreensões de drogas e armas desde dezembro do ano passado.
A denúncia, com 177 páginas, reproduz diálogos entre os traficantes que demonstram o grande volume de drogas e armas trazidos de pontos da fronteira com o Paraguai, como em Ponta Porã e Coronel Sapucaia (MS) e Guaíra (PR). Durante as investigações, chamou a atenção do procurador o uso de codinomes na identificação dos traficantes, em especial dos detentos: Lenildo Rocha era conhecido "Rodrigo", "RD", ou "China", Charles tinha codinomes como "Brown", "LX" ou "Mineiro" e Jorge Leonardo era "Rafael", "RF" ou "Leo".
(Fonte: Site Jus Brasil)
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