Quase seis anos após o início da campanha do desarmamento, o Rio Grande do Sul ainda é, proprocionalmente, líder no ranking de registro de novas armas de fogo compradas no país, com mais de 124 mil autorizações liberadas pela Polícia Federal, desde 2004. Os números indicam uma média aproximada de 60 registros a cada dia. Enquanto isso, nesta terça-feira, o ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto assinou, em Brasília, um convênio com ONGs para manter a mobilização por tempo indeterminado.
Entre os gaúchos, os índices de arrecadação de armas também são considerados baixos. Desde 2004, cerca de 45 mil foram entregues voluntariamente, no Estado. Segundo a Polícia Civil, no Rio Grande do Sul existem cerca de 800 mil armas. As estatísticas também apontam uma proporação de quase três novas armas registradas para cada uma que foi devolvida.
Para o superintendente da PF no RS, delegado Ildo Gasparetto, aspectos culturais, especialmennte na zona rural, onde famílias historicamente guardam armamentos em casa, contribuem para o Estado caminhar na contramão da campanha federal. "Basta lembra que no referendo sobre a proibição da venda de armas, em 2005, os gaúchos votaram massivamente contra", lembrou.
Para ele, a campanha tem sido eficiente ao evitar crimes culposos, nos quais o autor não tem intenção, a exemplo de acidentes com armas em casa. "Claro que, para combater bandidos e os crimes contra vida, precisamos trabalhar para apreender as armas", reconheceu Gasparetto.
Desde o dia 1º de janeiro deste ano, quem possui arma sem registro, deve entregá-la a PF, sob pena de ser preso pelo crime de porte ilegal. Já para comprar uma nova, é preciso registrá-la (o que permite guardar o armamento em casa) no órgão, e solicitar a expedição do porte (viabilzando o uso dela).
Conforme o Ministério da Justiça, desde o início da campanha do desarmamento, os índices de homícidios teriam caido 11% no Brasil. A entrega voluntária de armas pode ser feita em qualquer delegacia da PF, em horário comercial.
(Fonte: Rádio Guaíba)
Entre os gaúchos, os índices de arrecadação de armas também são considerados baixos. Desde 2004, cerca de 45 mil foram entregues voluntariamente, no Estado. Segundo a Polícia Civil, no Rio Grande do Sul existem cerca de 800 mil armas. As estatísticas também apontam uma proporação de quase três novas armas registradas para cada uma que foi devolvida.
Para o superintendente da PF no RS, delegado Ildo Gasparetto, aspectos culturais, especialmennte na zona rural, onde famílias historicamente guardam armamentos em casa, contribuem para o Estado caminhar na contramão da campanha federal. "Basta lembra que no referendo sobre a proibição da venda de armas, em 2005, os gaúchos votaram massivamente contra", lembrou.
Para ele, a campanha tem sido eficiente ao evitar crimes culposos, nos quais o autor não tem intenção, a exemplo de acidentes com armas em casa. "Claro que, para combater bandidos e os crimes contra vida, precisamos trabalhar para apreender as armas", reconheceu Gasparetto.
Desde o dia 1º de janeiro deste ano, quem possui arma sem registro, deve entregá-la a PF, sob pena de ser preso pelo crime de porte ilegal. Já para comprar uma nova, é preciso registrá-la (o que permite guardar o armamento em casa) no órgão, e solicitar a expedição do porte (viabilzando o uso dela).
Conforme o Ministério da Justiça, desde o início da campanha do desarmamento, os índices de homícidios teriam caido 11% no Brasil. A entrega voluntária de armas pode ser feita em qualquer delegacia da PF, em horário comercial.
(Fonte: Rádio Guaíba)
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