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quinta-feira, maio 19

Justiça proíbe Marcha da Maconha em Curitiba


A Justiça de Curitiba proibiu na noite de quarta-feira (18) a Marcha da Maconha, manifestação que já ocorreu em outras cidades do país e que reivindica a legalização da droga, além de um debate mais amplo.

A liminar foi expedida pelo juiz Pedro Luis Sanson Corat, da Vara de Inquéritos.

O pedido para a proibição foi feito pelo deputado estadual Leonaldo Paranhos (PSC).

“A legislação brasileira proíbe a apologia ao uso das drogas. É crime e a sociedade não pode permitir o uso das ruas para divulgar entorpecentes”, disse Paranhos.

O deputado também falou que o uso da droga está ligado à violência e não seria benéfico para os adolescentes um movimento incentivando o uso da droga. “Há 13 anos desenvolvo um projeto contra as drogas. Sou favorável ao internamento dos viciados, a um acompanhamento, mas sou contra qualquer tipo de manifestação que incentive as pessoas a fazer uso de qualquer substância ilícita”, declarou.

Paranhos entrou com o pedido pela manhã. Depois dele, o também deputado estadual Roberto Accioly (PV) protocolou no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) um requerimento pedindo ao Ministério Público do Paraná que proibisse a “Marcha da Maconha”, programada para acontecer no próximo domingo, às 15 horas.

Na petição, Accioly justificou seu pedido ao procurador afirmando que a passeata faria apologia ao uso de drogas, o que é proibido no Brasil, já que o incentivo ao tráfico de drogas é considerado crime.

Durante a reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, Accioly também alertou o secretário da pasta sobre o evento, e pediu para que o governo impedisse de qualquer forma o movimento, “pois a discussão das drogas não deve ser banalizada pela população, com marchas que incentivem a legalização e o consumo”.

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