De acordo com a sentença, a pena aplicada inicialmente seria mínima de cinco anos e 10 meses, mas a magistrada acabou reduzindo a condenação levando em conta os bons antecedentes e pelo fato de não participar de organizações criminosas.
O estudante alegou que era usuário de drogas e o entorpecente sintético era para “melhorar a aptidão física nas competições que utilizava como lutador”. A magistrada, no entanto rebateu o argumento considerando que tal possibilidade não existe, uma vez que o poder alucinógeno da droga é imenso, podendo causar um mal maior ao usuário quando utilizado rotineiramente, podendo levar até a óbito em razão da overdose, ante ao alto índice da substância atingindo o sistema nervoso central.
Segundo a Polícia Federal, O ecstasy e o LSD são drogas sintéticas produzidas fora do Brasil cujo uso, mesmo eventual, causa danos ao cérebro como qualquer entorpecente. A magistrada também não levou em consideração a acusação de que ele traficava o entorpecente para estudantes da escola localizada em frente ao prédio onde residia.
A prisão do estudante ocorreu no dia 14 de outubro do ano passado em Cuiabá. Ele estava sendo investigado pelo Serviço de Inteligência do 1º Batalhão de Polícia Militar há cerca de um mês.
Segundo a PM, durante as investigações, a polícia descobriu que o estudante vendia ecstasy em festas e casas noturnas de Cuiabá. As investigações da PM apontavam que o público que consumia a droga vendida por ele era formado por frequentadores de festas e boates badaladas da Capital.
Na hora da prisão, os policiais militares encontraram com Costa uma cartela com 50 adesivos de LSD. “Cada adesivo era vendido por R$ 50. Só com a venda de uma cartela ele conseguia lucrar R$ 2,5 mil”, disse um militar. No bolso do jovem, a polícia encontrou R$ 2.230 em dinheiro.
No apartamento de Costa, que ele divide com um irmão advogado – com quem também trabalha em um escritório de advocacia de Cuiabá -, foram encontrados cerca de 30 comprimidos de ecstasy e 40 cápsulas de uma substância em pó, que o suspeito disse ser ecstasy em pó. A substância, de acordo com o jovem, é misturada com bebida alcoólica. O irmão do estudante disse à polícia que não sabia da atividade ilícita do suspeito.
Fonte: Diário de Cuiabá
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