Foto: Robson Bonin - G1 |
Segundo a Secretaria estadual de Segurança, que coordena a operação, ainda nesta manhã será hasteada uma bandeira do Brasil na localidade conhecida como Caixa D' Água, no Morro dos Telégrafos, que fica na alto do Morro da Mangueira. Essa bandeira vai simbolizar o fim da operação e a pacificação da região.
Homens da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) usam guinchos e reboques para retirar veículos suspeitos do morro. Já a Secretaria municipal de Obras checa denúncias de obras irregulares, enquanto a Vigilância Sanitária faz inspeções no comércio da área. Agentes da Polinter usam laptops para checar se os suspeitos detidos estão no banco de dados da polícia. Quem tiver detido e tiver passagem pela polícia é levado de um centro de triagem montado no colégio Adolfo Bloch.
O comércio funciona normalmente, com bancas de jornais e padarias abertas para atender os moradores. Por volta das 8h45, um caminhão da Comlurb fazia a coleta de lixo na região. Pelas ruas do bairro o clima é de tranquilidade, mas, com medo de futuras represálias, moradores evitam falar com a imprensa.
Ao todo, mais de 750 pessoas, entre policiais e militares, e tem o apoio de 14 blindados das polícias e dos Fuzileiros Navais, além de quatro helicópteros, caminhões, motos, reboques e outros veículos.
Pela primeira vez, a polícia usa rádios com GPS, que permitem que a movimentação dos agentes seja monitorada por equipes que estão num centro de operações montado na 111ª Cia. de Apoio de Material Bélico, próximo ao local.
Além da Mangueira, as comunidades Morro dos Telégrafos, Candelária e Tuiuti também serão ocupadas. Quando inaugurada, a 18ª UPP fechará um conjunto de favelas que compreende todo o Complexo da Tijuca. Após a inauguração, 315 mil pessoas serão beneficiadas diretamente e cerca de 1,5 milhão indiretamente.
Fonte: G1
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