Promotores pedem que todos os réus respondam por homicídio
A Justiça de Minas Gerais vai decidir, na tarde desta quarta-feira, se o goleiro Bruno Fernandes de Souza, que atuavam pelo Flamengo, e dos demais acusados pela morte da jovem Eliza Samudio vão a júri popular. A partir das 13h30, em Belo Horizonte, capital mineira, os desembargadores Doorgal Andrada, Herbert Carneiro e Delmival de Almeida Campos, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), apreciam o recurso de impronúncia apresentado pelos advogados de defesa dos outros três acusados pelo crime – o braço direito do jogador, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Sérgio Rosa Sales, primo do atleta.
Dos oito envolvidos no desaparecimento de Eliza, apenas os quatros aguardam a decisão da Justiça na prisão. A ex-mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues dos Santos, a ex-namorada, Fernanda Gomes de Castro, o administrador do sítio, Elenílson Vítor da Silva, e Wemerson Marques, o Coxinha, ganharam a liberdade em dezembro, após a juíza Marixa Fabiane Rodrigues, do Tribunal de Júri da Comarca de Contagem, responsável pelo caso, entender que o envolvimento deles foi apenas no sequestro e no cárcere privado de Eliza e do filho. O menino Bruninho, que já completou um ano, estava com a jovem. Eliza tentava provar na Justiça que Bruno é o pai da criança.
Paralelamente ao recurso dos advogados dos quatro, os desembargadores também analisarão a apelação do Ministério Público, para que todos os oito acusados de participar da trama envolvendo Eliza e a criança respondam por todos os crimes que constam no processo, incluindo o de homicídio. O MP também pede que todos ocupem os bancos dos réus do júri popular.
Nenhum dos acusados pelo morte de Eliza estará presente durante a decisão dos desembargadores.
Fonte: Veja Online
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