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quarta-feira, setembro 7

Exército faz blitze nos acessos ao complexo do Alemão após tiroteio



Militares fizeram blitze na tarde desta quarta-feira nas principais vias de acesso ao complexo do Alemão, zona norte do Rio, após o intenso tiroteio ocorrido na noite de ontem. O Alemão é palco de conflitos entre moradores e militares desde o último fim de semana.

Com o patrulhamento reforçado hoje, todos os carros e motos são parados, revistados e obrigados a apresentar documentos.

Criminosos montaram uma barricada em uma das principais vias de acesso ao complexo de favelas. Eles usaram peças de concreto de uma obra na rua Joaquim de Queiroz, na altura da estrada do Itararé, para impedir a entrada de veículos.

Blindados do Exército foram posicionados no local --a barricada não impede totalmente a passagem. Foram usados 2 dos 6 blindados que participariam do desfile de 7 de Setembro no centro do Rio --em comemoração ao Dia da Independência--, mas foram desviados para reforçar a segurança no Alemão.

Mais cedo, dois homens foram presos após terem tentado furar uma blitz feita por militares e policiais. Houve discussão e a polícia usou spray de pimenta para conter os homens, que foram levados à delegacia por desacato a autoridade.

O Exército apreendeu ao menos sete bombas caseiras perto da estrada do Itararé --três delas ainda não tinham sido detonadas.

TIROTEIO

O patrulhamento foi reforçado na região depois de uma troca de tiros com traficantes na noite de terça-feira (6). Moradores relataram que, além dos tiros, ouviam também barulhos de explosões de bombas e fogos de artifício.

De acordo com o Exército e a Secretaria de Segurança Pública, o tiroteio começou à noite, quando um grupo de traficantes, estimado em cerca de 50 pessoas, tentou invadir o complexo de favelas --ocupado pelas Forças Armadas desde novembro do ano passado.

Armados, os traficantes atiraram em várias direções e atingiram postes de luz, o que deioxu a região às escuras.

De acordo com o comando da Força de Ocupação, não houve tiroteio durante a madrugada e a situação se normalizou por volta das 23h30.

A tia da adolescente Ana Lúcia da Silva, Carla Cristina da Silva, afirmou que a sobrinha foi atingida por uma bala perdida durante o tiroteio, enquanto saía de uma escola na favela Nova Brasília. Ainda segundo a tia, ela foi levada para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Penha, na zona norte, e teve morte cerebral decretada. O Exército não confirmou a informação.

Fonte: Folha Online

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