Sinopse:
Em Canton, no Mississipi, dois brancos espancam e estupram uma menina negra de dez anos. Eles são presos, mas quando estão sendo levados ao tribunal para terem o valor da sua fiança decretada o pai da garota (Samuel L. Jackson) decide fazer justiça com as próprias mãos e mata os dois na frente de diversas testemunhas, além de acidentalmente ferir seriamente um policial. Ele é preso rapidamente, mas a cidade se torna um barril de pólvora e, além do mais, a defesa tem de se defrontar com um juiz que não permite que no julgamento se mencione a razão que fez o pai cometer o duplo homicídio, pois o julgamento é de assassinato e não de estupro.
O grande destaque é a atuação do advogado, especialmente quando exorta os jurados à seguinte reflexão:
O grande destaque é a atuação do advogado, especialmente quando exorta os jurados à seguinte reflexão:
Que parte nossa deverá buscar a verdade? Nossa mente ou nosso coração? Ele tenta provar que um negro podia ser julgado com justiça. Para que todos fossem iguais aos olhos da lei. E concluiu que não é verdade, porque os olhos da lei são humanos. Como os meus e os seus. E até podermos nos ver como iguais, a Justiça nunca será imparcial. Ela continuará sendo um reflexo de nossos preconceitos.
Até lá, temos o dever, diante de Deus, de buscar a verdade. Não com nossos olhos, com nossas mentes, porque o medo e o ódio fazem surgir o preconceito do convívio, mas com nossos corações, onde a razão não pode mandar.
2 comentários:
Se existissem mais pais assim, muitos desses monstros não estariam aqui entre nós.Eu gostaria de estar lá para abraçar e parabenizar esse pai.
quando se tem um trabalho a fazer e o grande obstáculo é o tempo, escolham para dar cabo a missão, aquele mais atarefado; ele descobrirá, entre os seus inúmeros afazeres, um tempinho extra. Em sua homenagem Prof. Ana Cláudia, pois parece que o seu dia tem mais de 24h.
Obs.: procurei em todo o blog e so descobri este cantinho para pra dizer essa verdade.
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