Fernandinho e Marcelinho |
Com ele, a polícia apreendeu duas pistolas — uma calibre 45 e 9mm — além de droga ainda não contabilizada. Jeferson Douglas Silva dos Santos, 23, também foi morto na ação. Segundo sua irmã, que o levou para o Hospital Federal de Bonsucesso, ele era militar do Exército até dois meses atrás.
Marcelinho vinha sendo monitorado pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da PF, havia algumas semanas. Com o avanço das investigações, os policiais chegaram até o endereço onde ele se escondia, na rua Ari Leão, na Favela Parque União.
Quando os agentes chegaram à rua, Marcelinho tentou fugir a pé e diversos bandidos que faziam sua segurança dispararam contra um comboio de policiais federais, militares (do Bope) e civis que prestavam apoio à operação, incluindo helicóptero blindado.
A casa onde o traficante se escondia fica próximo a um Ciep que não estava aberto no momento do confronto.
Cerca de uma hora após a morte de Marcelinho, duas pessoas chegaram feridas ao hospital. Rodrigo Marinho, baleado na mão e na perna, foi socorrido por meios próprios. Jeferson foi socorrido por parentes, mas não resistiu aos ferimentos.
Durante toda a noite, chegaram boatos de que o chefe do tráfico no Parque União, Jorge Luiz Moura, o Alvarenga, também estaria baleado. Mas a informação não foi confirmada.
O Complexo da Maré, ocupado há pouco mais duas semanas pelo Bope, tornou-se nos últimos três anos o Quartel-General da quadrilha de Beira-Mar no Rio. Marcelinho Niterói era acusado de transformar o Parque União, uma das 15 favelas da Maré, no principal entreposto de drogas e armas do grupo.
Segundo a polícia, ele coordenava as rotas de transporte de cocaína e maconha que chegavam do Paraguai e Bolívia, e sua distribuição.
Marcelinho usava o local como esconderijo desde a ocupação da Força de Pacificação no Complexo do Alemão. O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil por informações sobre o paradeiro dele.
Fonte: Site Jornal O Dia
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