O CRIME
Motivado pelo uso do crack, Moisés matou, no ano de 2007, um
adolescente que aparteou briga entre ele e o pai. O réu tinha 19 anos na época
dos fatos e usava crack desde os 11. Após o uso da droga, entrou em luta
corporal com o pai, Pedro Fogaça, desferindo nele alguns golpes. Em seguida,
golpeou mortalmente o adolescente Rafael da Silva, que tentou intervir na
briga. O adolescente, que atuava como empacotador em uma rede de supermercado,
era meio-irmão do réu e não tinha qualquer antecedente criminal.
MORTE VENDIDA A
VAREJO
Em plenário, a Promotora de Justiça fez um alerta
sustentando que o uso do crack tem disseminado a venda da morte a varejo. “Ao
contrário de uma medicação gota a gota, usada em hospital e que salva a vida no
final, o uso do crack, de pedra em pedra, está matando a varejo”, disse Sônia
Mensch, acrescentando que “antes de matar, a droga ainda deixa sequelas”.
Conforme a Promotora, antes de ter sido levado a júri,
Moisés foi submetido a teste de insanidade mental para detectar se era inimputável
ou não. Entretanto, foi considerado responsável por seus atos e como um réu que
ostentou frieza na prática do crime.
Os trabalhos foram presididos pelo juiz Emerson Jardim
Kaminski. Atuou na defesa o defensor público Edson Ortiz.
Fonte: Site do Ministério Público do RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário