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sexta-feira, abril 26

Justiça nega liberdade provisória a vocalista da Gurizada Fandangueira

Justiça nega liberdade provisória a vocalista da Gurizada Fandangueira

Juiz da 1ª Vara Criminal de Santa Maria indeferiu pedido nesta sexta-feira.
Decisão acompanhou parecer feito na quarta-feira pelo Ministério Público.

O juiz Ulysses Louzada, da 1ª Vara Criminal de Santa Maria, negou nesta sexta-feira (26) o pedido de liberdade provisória ao vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos. O músico foi um dos oito indiciados criminalmente pelo incêndio na boate Kiss no dia 27 de janeiro, que matou 241 pessoas e deixou centenas de feridos.

A defesa do vocalista argumentou que o músico colaborou espontaneamente com a investigação e não tomou nenhuma atitude que prejudicasse a instrução criminal, além de comprometer-se a não se ausentar da cidade, não ingressar em local de aglomeração noturna, não atuar novamente como músico ou utilizar artefatos pirotécnicos.

A decisão acompanhou o parecer emitido pelo Ministério Público na quarta-feira (26). O juiz considerou que não há nenhum elemento inédito na resposta apresentada que justifique a reconsideração da prisão provisória do réu. “A necessidade de garantia da ordem pública e da instrução se mostram presentes, justificando a restrição da liberdade do acusado”, afirmou.

O magistrado também solicitou que a Penitenciária Estadual de Santa Maria esclareça a reclamação da defesa do músico, que alega ter dificuldades para se comunicar com o réu. A direção do presídio terá de prestar esclarecimentos quanto ao uso dos parlatórios pelos advogados e os réus, especialmente sobre eventual restrição de tempo nas entrevistas.

O prazo de 10 dias para a defesa dos réus no caso se manifestarem começou a valer no dia 19 de abril. As denúncias foram feitas no dia 2 de abril, mas a Justiça aguardou a notificação oficial do último réu para abrir as manifestações. Um inquérito ainda em andamento no MP também investiga a participação de agentes públicos e militares na tragédia e pode resultar em novas denúncias na esfera cível.


Fonte: Site G1 RS

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