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quarta-feira, junho 26

Com reforço na segurança, Justiça ouve testemunhas do caso Kiss


Esquema de segurança foi montado, na expectativa de grande público.
Sobreviventes da tragédia começam a ser ouvidos nesta quarta (26).

Apesar do forte esquema de segurança, a primeira audiência do processo criminal sobre a tragédia na boate Kiss atrai pouco interesse dos moradores de Santa Maria na manhã destra quarta-feira (26). A atenção foi desviada para a Câmara de Vereadores, onde manifestantes protestam após a divulgação de um áudio de uma reunião interna da CPI que investiga o incêndio na Casa. No Fórum da cidade, ocorre a primeira audiência do caso na Justiça.

Mais de 10 policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar guardam a entrada do Fórum. Outros fazem a segurança no interior das dependências, junto com seguranças particulares a serviço do Judiciário enviados de Porto Alegre. Havia a expectativa de que muitas pessoas estivessem interessadas no relato dos sobreviventes, o que acabou não se confirmando. Com exceção de alguns estudantes de direito, quase ninguém apareceu no local para acompanhar os depoimentos.

O início das audiências marca o começo da etapa de instrução do processo criminal contra os quatro réus acusados de homicídio doloso, que não devem estar presentes nas sessões. Nesta quarta, serão ouvidas 13 vítimas da tragédia, quatro na parte da manhã, a partir das 10h30, e nove durante a tarde, com início marcado para as 13h30. O mesmo esquema será repetido na quinta (27) e sexta-feira (28).

Réus no processo, os dois sócios da casa noturna, Elissandro Spohr e Mauro Hoffman, além dos integrantes da banda Gurizada Fandangueira, o vocalista Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor Luciano Augusto Bonilha Leão, foram notificados, mas não devem comparecer a essas primeiras audiências. "Eu fiz o pedido de dispensa. 

A presença deles nesse ato não é tão importante, até porque eles só serão interrogados no final do processo", explicou o advogado Gilberto Weber, que defende Luciano, na entrada do Salão do Júri.
Segundo o juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo processo, é um direto dos réus não comparecer. "Eles precisam justificar a ausência. 

O advogado de Elissandro Spohr, por exemplo, alegou que a filha do cliente dele está para nascer nos próximos dias, o que é uma justificativa aceitável. Se eles não vierem sem justificativa, o processo corre normalmente, à revelia dos réus", explicou o magistrado antes do início da sessão.


Fonte: Site G1 RS

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