É absolutamente ordinário o seguinte acontecimento: de um lado, alunos dedicados e prudentes, interessados e, por que não dizer, abnegados, logram concluir os seus trabalhos com alguma “folga” contando, para isso, com a dedicação maior ou menor dos seus orientadores; de outro, alunos menos cuidadosos e mais relapsos e, por que não dizer, descansados, deixam para a “última hora” a escritura da sua monografia, certamente propiciando “dor de cabeça”, mais ou menos intensa, nos orientadores.
Alguns, mesmo atrasados e com dificuldades decorrentes da exigüidade do tempo, ainda assim, logram concluir a monografia. Outros, literalmente, “morrem na praia”.
Eu aconselho: entre “morrer na praia” e apresentar um trabalho insignificante, melhor sucumbir com alguma dignidade, e preparar-se para o desafio no próximo semestre.
Escrever uma monografia é tarefa que pode tornar-se muito árdua, especialmente para aqueles que não são detentores da habilidade da escrita, ou que não estão acostumados à leitura, ou à pesquisa ou, ainda, não dominam o conteúdo a que se propõem a enfrentar.
Por isso, é recomendável, sempre, que o aluno tenha autocrítica suficiente para, em conhecendo as suas características pessoais, poder dimensionar o tempo que vai precisar para desincumbir-se desta tarefa, tornando-a o mais prazerosa possível.
Elaborado o TCC é chegada a hora da sua apresentação, enfrentar a Banca, “contar” o trabalho.
Nesse momento, é preciso manter a calma. É comum que o nervosismo apareça nesse momento. Há uma ansiedade, natural, como que a antecipar o desejo de que tudo dê certo.
É bom lembrar, aos que estão na iminência desse momento, que a apresentação do trabalho de conclusão de curso perante a banca é momento pedagógico, e como tal deve ser encarado. Assim, quem está sentado ali, à frente do aluno, não são algozes, mas professores que estão cumprindo o seu mister: argüir e avaliar o aluno na sua produção pessoal.
Algumas dicas podem ser úteis, portanto, para que esse momento seja exitoso:
→ Prepare um pequeno resumo, um “guia” para a apresentação, e não deixe de ter consigo uma cópia do trabalho, para poder abri-lo se for necessário. Com esse material você vai se sentir mais seguro, e não corre o risco de enfrentar lapsos de memória que o nervosismo muitas vezes determina;
→ Não veja os professores da banca como inimigos. Se você os enxerga assim, é possível que adote uma postura ou mais bem agressiva, ou mais bem defensiva em relação a eles, e nenhuma delas lhe será vantajosa;
→ Seja humilde, aceite as críticas e reconheça os seus erros. Não se justifique daquilo que é injustificável. Não explique o que está equivocado. Reconheça suas falhas e limitações. Só responda e rebata as críticas para as quais você, sinceramente, não veja fundamento. Não discuta nem interrompa o seu argüidor. Escute-o com atenção e somente quando haja terminado sua explanação, apresente seus argumentos.
→Lembre-se que os professores da banca já leram o seu trabalho. Eles conhecem o conteúdo do mesmo. Assim, como você tem pouco também para apresentá-lo, vá direto ao objeto central da sua monografia, e conte o que, como, por que, para que fez essa pesquisa, e aponte as suas considerações finais sobre o tema;
→Responda as perguntas que lhe forem feitas, desde que você saiba a resposta. Não pretenda “enrolar” o seu argüidor. É melhor pedir ajuda – se não tiver compreendido bem a questão – é melhor dizer que não está certo sobre a resposta e, até mesmo, dizer que não sabe responder, do que utilizar-se do chamado “jus enrolandi”.
Se você tem um bom trabalho elaborado, se ele estiver bem feito; se você conseguir manter a calma, apresentando com segurança a sua monografia, é só esperar a “boa nota” e sair para a comemoração, e para o abraço.
Se você foi responsável durante a elaboração da sua monografia, você será merecedor da aprovação e da boa nota. Está autorizado a comemorar !
Um comentário:
Esse post tá IGUALZINHO aos livros de auto ajuda. Embora eu saiba tudo isso de trás pra frente, só quero ver se vou fazer na hora!!! ahaahah. Faltam 12 dias!! =P
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