A operação Giguaçu desencadeada pela Polícia Federal para prender traficantes da 'quadrilha' de Fernandinho Beira-Mar alcançou o líder Ney Machado - conhecido por Pitoco - que cumpre pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas.
Desse mesmo logoa - a PASC - o traficante continuava a comandar o tráfico de drogas. Em outras palavras, sua cela no Presídio de 'alta segurança' se constituiu no seu grande escritório, de onde, com relativa segurança e tranquilidade, o preso liderava as operações de tráfico internacional de drogas. Nesse mesmo local o traficante recebeu, ontem, ordem de prisão preventiva.
A notícia da exitosa operação acabou por mostrar uma realidade já conhecida, mas nem sempre percebida: a de que a prisão não se constitui em óbices à continuidade dos comportamentos criminosos, particularmente aqueles realizados por organizações criminosas, como é o caso.
Os jornais publicam hoje a notícia de que a Superintendência de Serviços Penitenciários e o Ministério Público estudam pedir a transferência do apenado para um estabelecimento de segurança diferenciada, as chamadas prisões federais, a fim de submetê-lo ao regime disciplinar diferenciado (RDD).
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