Na avaliação do delegado Bolívar Llantada, da Delegacia de Homicídios, o acréscimo pode ser sazonal e ainda não indica uma tendência.– Um crescimento de 15%, 20% preocuparia – diz o delegado.
Estatísticas publicadas em Zero Hora |
A delegacia comandada por Llantada, especializada em elucidar casos e prender homicidas, conta com dois delegados e 30 agentes. Para efeitos de comparação, Recife (PE), com cerca de 1,4 milhão de habitantes – semelhante à de Porto Alegre – conta com 18 delegados e 140 agentes para atuar na delegacia de homicídios.
Se implantarmos mais uma delegacia, é claro que a situação melhora – espera o delegado.
Também foi registrado aumento no crime patrimonial de latrocínio (roubo qualificado pelo resultado morte), em comparação com o ano de 2009.
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Para o chefe da seção de operações do Estado Maior, o tenente-coronel Luiz Henrique Oliveira, crimes como o latrocínio e o homicídio são mais complexos de combater.
O homicídio está relacionado aos índices de desenvolvimento humano. Nos lugares mais carentes, as soluções dos conflitos costumam ser violentas e o crime organizado encontra terreno para crescer – complementa.
O aspecto positivo dos dados oficiais diz respeito aos delitos contra o patrimônio, como roubo e furto de veículo e estelionato, que seguem em queda. O oficial atribui ao georreferenciamento, que permite mapear o crime, ao resultado
(Fonte: Zero Hora)
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