Medo transtorna comunidade em Porto Alegre, ampliando ausências na escola e no posto de saúde.
A guerra do tráfico levou o terror a Vila Ipê São Borja, na zona norte da Capital. Moradores relatam que traficantes decretaram toque de recolher desde que a disputa entre duas gangues se intensificou, há uma semana. Com medo dos criminosos, alunos começaram a faltar aulas, pacientes esvaziaram as filas do posto de saúde e os pedestres passaram a se cuidar mais nas ruas – mesmo durante o dia.
Um entregador foi baleado quando levava um lanche à vila na noite de terça-feira. A Polícia Civil investiga se ele levou o tiro por desrespeito à ameaça criminosa.
– Eles falaram para um comerciante que o toque de recolher começa às 19h. E disseram que quem estiver na rua depois dessa hora vai morrer – conta uma moradora, que pediu anonimato, a exemplo de outros entrevistados nesta reportagem.
Tendo de sair cedo e chegar em casa depois do horário estabelecido pelos criminosos, ela conta que anda apavorada pelos becos da vila da Zona Norte. O medo se espalhou pela comunidade. Na terça-feira, dos 20 alunos que fazem o ProJovem na Escola Estadual Humaitá, apenas um compareceu a aula. No dia seguinte, em um turma de sexta série, apenas metade das classes estava ocupadas pelos alunos.
– As professoras recomendaram não mandar os alunos e disseram que não dariam falta para as crianças – conta outra moradora, que não deixou o filho de 12 anos ir à escola.
A direção do colégio, que fica bem em frente à vila, promete dar atenção especial para os ausentes que tinham prova marcada. No posto de saúde, os funcionários registraram queda nos atendimentos desde segunda-feira. Segundo eles, as pessoas deixaram de aparecer para as consultas.
Confronto se intensificou após morte na sexta-feira
O toque de recolher teria sido imposto por um grupo de traficantes que atua na Vila Ipê São Borja. Para evitar o avanço dos rivais, eles teriam ordenado que ninguém entrasse ou saísse da vila depois de escurecer. Barulho dos tiros e homens armados nas esquinas perturbam o sossego dos moradores.
– Quando acontece de matarem alguém, a polícia vem, recolhe o corpo e vai embora – reclama uma moradora.
Os confrontos entre os dois grupos teriam se intensificado na sexta-feira da semana passada quando José Augusto Oliveira da Silva, 18 anos, foi morto a tiros próximo da Escola Humaitá.
Um entregador foi baleado quando levava um lanche à vila na noite de terça-feira. A Polícia Civil investiga se ele levou o tiro por desrespeito à ameaça criminosa.
– Eles falaram para um comerciante que o toque de recolher começa às 19h. E disseram que quem estiver na rua depois dessa hora vai morrer – conta uma moradora, que pediu anonimato, a exemplo de outros entrevistados nesta reportagem.
Tendo de sair cedo e chegar em casa depois do horário estabelecido pelos criminosos, ela conta que anda apavorada pelos becos da vila da Zona Norte. O medo se espalhou pela comunidade. Na terça-feira, dos 20 alunos que fazem o ProJovem na Escola Estadual Humaitá, apenas um compareceu a aula. No dia seguinte, em um turma de sexta série, apenas metade das classes estava ocupadas pelos alunos.
– As professoras recomendaram não mandar os alunos e disseram que não dariam falta para as crianças – conta outra moradora, que não deixou o filho de 12 anos ir à escola.
A direção do colégio, que fica bem em frente à vila, promete dar atenção especial para os ausentes que tinham prova marcada. No posto de saúde, os funcionários registraram queda nos atendimentos desde segunda-feira. Segundo eles, as pessoas deixaram de aparecer para as consultas.
Confronto se intensificou após morte na sexta-feira
O toque de recolher teria sido imposto por um grupo de traficantes que atua na Vila Ipê São Borja. Para evitar o avanço dos rivais, eles teriam ordenado que ninguém entrasse ou saísse da vila depois de escurecer. Barulho dos tiros e homens armados nas esquinas perturbam o sossego dos moradores.
– Quando acontece de matarem alguém, a polícia vem, recolhe o corpo e vai embora – reclama uma moradora.
Os confrontos entre os dois grupos teriam se intensificado na sexta-feira da semana passada quando José Augusto Oliveira da Silva, 18 anos, foi morto a tiros próximo da Escola Humaitá.
(Fonte: Clic RBS)
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