Os três policiais militares suspeitos de matar a juíza Patrícia Acioli, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, vão prestar novos esclarecimentos aos investigadores da Divisão de Homicídios (DH) na tarde desta terça- feira (13).
Eles passaram a madrugada na delegacia e na segunda (12) tiveram uma conversa preliminar com os agentes. Ainda de acordo com a polícia, cerca de 90 agentes estão nas ruas para cumprir 18 mandados de busca e apreensão. Eles percorrem endereços de pessoas relacionadas aos três policiais e buscam mais provas do caso para incluir no inquérito.
Quase 700 armas apreendidas
Segundo investigadores, na segunda-feira (12), os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão. Eles estiveram na casa dos policiais acusados de matar a juíza e na residência de familiares. Ainda na segunda-feira, quase 700 armas, calibre 38 e 40, foram recolhidas do 7º BPM (São Gonçalo). As armas foram levadas para a DH, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e devem ser encaminhadas ainda nesta terça para o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), onde serão periciadas.
“A investigação comprovou que eles (três policiais suspeitos) fizeram levantamento do melhor local da emboscada da vítima. Durante a busca e apreensão ontem, arrecadamos uma pistola calibre 40 na casa do Sérgio (um dos suspeitos), que estava registrada. Na casa da mãe dele encontramos munição também. Todas as imagens estão sendo checadas e serão encaminhadas para perícia, são provas técnicas. Vamos concluir essa parte em 30 dias”, disse o delegado Felipe Ettore nesta terça-feira.
A advogada Alzira de Castro Garcia, que representa os policiais, esteve na delegacia nesta terça.
“Tranquilos eu acho que eles não devem estar. Como advogada eu não tive acesso a nenhum detalhe ainda. Conversei muito rapidinho com eles ontem. Eles não alegaram nada, eles não têm o que alegar”.
Fonte: Site G1
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