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domingo, setembro 18

Sistema Prisional: concurso elege as detentas mais belas do Centro de Progressão Penitenciária Feminino (CPP) de São Paulo.


Três detentas fora escolhidas, dentre 10 concorrentes, as mais belas do CPP – Centro de Progressão Penitenciária Feminino (CPP) Doutora Marina Marigo Cardoso de Oliveira do Butantã, no Jardim Arpoador, em São Paulo, em concurso realizado sábado (17). Também foram premiadas outras duas presidiárias, na categoria simpatia e cultura.

As jovens Stefany Ermina de Souza, de 19 anos, June de Sousa Nardes, 24 anos, e Naiara Fernandes dos Santos, 22 anos, foram destaques categoria “Beleza” do “Concurso Beleza, Simpatia e Cultura Atrás das Grades”.


Stefany, June e Naiara são as detentas vencedoras de concurso de beleza (Foto: Letícia Macedo/G1)

Na categoria “Simpatia” a vencedora foi Tamires Ruth Gonçalves do Carmo, de 23 anos. A redação escolhida, na categoria “Cultura”, foi de Patrícia Oliveira Cândido, cujo tema, “Em busca da Felicidade”, teve inspiração em sua família.

Na disputa pela ‘beleza’ as mulheres desfilaram com trajes esportivos e com vestidos de de festa, para uma plateia composta por colegas da penitenciária, convidados ligados à área da modo e de empreendimentos.

 As vencedoras manifestaram que o concurso promovido pela direção da penitenciária contribuiu para a melhoria da autoestima, afirmando que nesses momentos de descontração, a alegria é a maior presença, e é possível esquecer da rotina e da realidade da prisão. Além disso, é uma oportunidade para exercer a vaidade, vestindo uma roupa bonita – e não o uniforme do dia-a-dia – cuidando melhor do visual, do cabelo à maquiagem.

Todas foram unânimes em afirmar que o desfile em traje de festa foi o mais difícil, pela presença dos sapatos de salto alto, pela falta de costume, já que na prisão elas só podem usar tênis ou chinelos.

As vencedoras receberam como premiação, além da coroa, kits de produtos de beleza.

Para a direção do Presídio o concurso tem por finalidade oportunizar a que a pena seja cumprida de maneira humanizada, além de promover a autoestima das detentas, fazendo-as perceber os seus recursos internos capazes de propiciar a autopromoção.

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