Aos 70 anos, o padre Edson Alves dos Santos cumpre pena em uma pequena chácara anexa à precária e vulnerável cadeia de Alexânia (GO). O pároco deixou o altar da catedral da cidade goiana de 23 mil habitantes após laudos e testemunhas provarem que ele era um pedófilo. O religioso acabou condenado por abusar sexualmente de um menino de 10 anos. Recorreu a todas as instâncias. Conseguiu reduzir a punição, mas não a absolvição.
Com a prisão decretada, fugiu. Ganhou abrigo na casa de um dos frequentadores da igreja. Depois de se entregar, não usou algemas nem ficou atrás de grades. Sob a alegação da idade e de uma diabetes, vive sem escolta ou trabalho, em um lote com sete alojamentos, mas nenhum outro detento, recebendo visita e comida de beatas.
Os responsáveis pela cadeia alegam cumprir uma decisão judicial, para garantir a saúde e a integridade física do ainda padre. No universo bandido, o religioso é um estuprador como outro qualquer. Entre os 43 presos do município distante 95 km de Brasília, que passam o dia trancafiados em celas de verdade, imundas e escuras, alguns ameaçam agredi-lo na primeira oportunidade.
Fora do presídio, o pároco tem o perdão dos antigos seguidores. Muitos duvidam das provas levantadas pela polícia, pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público de Goiás, aceitas pela Justiça goiana. Acusam as vítimas de armação, sem explicar qual seria a vantagem obtida pelos coroinhas que dizem ter sido abusados. E colhem assinaturas para transformar em domiciliar a prisão domiciliar do pedófilo.
Após o surgimento da primeira denúncia contra o padre Edson, feita em 2005 por um menino de 10 anos, outros três coroinhas afirmaram terem sido molestados pelo religioso, no interior da catedral da cidade e na casa paroquial. Esses três casos continuam em aberto. Os investigadores alegam dificuldades em obter provas por causa da resistência das vítimas e das testemunhas.
Com a prisão decretada, fugiu. Ganhou abrigo na casa de um dos frequentadores da igreja. Depois de se entregar, não usou algemas nem ficou atrás de grades. Sob a alegação da idade e de uma diabetes, vive sem escolta ou trabalho, em um lote com sete alojamentos, mas nenhum outro detento, recebendo visita e comida de beatas.
Os responsáveis pela cadeia alegam cumprir uma decisão judicial, para garantir a saúde e a integridade física do ainda padre. No universo bandido, o religioso é um estuprador como outro qualquer. Entre os 43 presos do município distante 95 km de Brasília, que passam o dia trancafiados em celas de verdade, imundas e escuras, alguns ameaçam agredi-lo na primeira oportunidade.
Fora do presídio, o pároco tem o perdão dos antigos seguidores. Muitos duvidam das provas levantadas pela polícia, pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público de Goiás, aceitas pela Justiça goiana. Acusam as vítimas de armação, sem explicar qual seria a vantagem obtida pelos coroinhas que dizem ter sido abusados. E colhem assinaturas para transformar em domiciliar a prisão domiciliar do pedófilo.
Após o surgimento da primeira denúncia contra o padre Edson, feita em 2005 por um menino de 10 anos, outros três coroinhas afirmaram terem sido molestados pelo religioso, no interior da catedral da cidade e na casa paroquial. Esses três casos continuam em aberto. Os investigadores alegam dificuldades em obter provas por causa da resistência das vítimas e das testemunhas.
O pároco, como consta no inquérito e no processo, obrigava o garoto a praticar sexo oral e anal sob o discurso de que aquilo era um segredo entre os dois e Deus.
Assim como o garoto de 10 anos, todos deixaram Alexânia com os familiares, depois de as suspeitas ganharem publicidade. Eles passaram a ser malquistos por frequentadores da igreja comandada por Edson e viraram alvo de gozação dos vizinhos, de colegas de escola e de outros moradores. Pobres, sem qualquer apoio do Estado e da Igreja, tentam retomar as vidas no anonimato, em cidades distintas, bem longe de Alexânia.
Fonte: Site Espaço Vital
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