Na lista dos 10 criminosos foragidos mais procurados pela Polícia Civil gaúcha, o assaltante Gilmar dos Santos, conhecido como "Gordo" ou "Nenê", foi morto na manhã de sexta-feira em um confronto após o assalto a uma casa de câmbio no Paraguai. Fugitivo do Presídio Estadual de Taquara desde 2009, ele era conhecido pelos assaltos a banco e estava condenado até o ano de 2035.
O corpo foi reconhecido pela mulher dele, que foi ao Paraguai para providenciar o traslado do cadáver. Ele foi identificado por foto e, depois, pessoalmente. A morte dele também foi comunicada por familiares ao juiz de Execuções Criminais de Porto Alegre, Sidinei Brzuska, a quem pediram ajuda para trazer o corpo.
Nenê, 45 anos, foi baleado por policiais paraguaios após participar de um roubo na cidade de Salto del Guairá (Paraguai). Na troca de tiros, um policial, Ricardo Arellano, 23 anos, também morreu. O bandido gaúcho estaria usando documento com o falso nome de Alvanir Ramão Vieira da Silva, e assim foi identificado. Em dezembro ele já tinha sido preso por suspeita de envolvimento na morte de um narcotraficante paraguaio.
O crime ocorreu por volta das 9h de sexta-feira. Os bandidos chegaram ao local em uma picape S10 cabine dupla, na cor preta. Após realizarem o assalto, começou a fuga. Ricardo Arellano estava de plantão e correu para a casa de câmbios, onde segundo testemunhas, seu irmão trabalhava como segurança.
Ocorreu um tiroteio e um dos bandidos caiu do veículo, atingido várias vezes no
lado esquerdo do corpo. O criminoso baleado, posteriormente identificado como Nenê, levava uma mochila com dólares obtidos a partir do assalto. O policial Arellano, ferido, foi levado a um hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos. Ele foi atingido com tiros de fuzil M-16.
A S10, veículo utilizado para o assalto, foi abandonada com vários buracos de bala perto de La Paloma, cidade paraguaia situada junto ao lago Itaipu. Outros assaltantes teriam sido feridos e fugido num Sorento.
O corpo de Nenê deve ser sepultado em Porto Alegre. Ele era fugitivo do Presídio de Taquara desde 2009, e respondia por 15 assaltos no Rio Grande do Sul e um homicídio.
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