Vladislav Kovalev, condenado à morte pelo atentado terrorista ocorrido há um ano no metrô de Minsk, no qual morreram 15 pessoas e mais de 200 ficaram feridas, foi executado em Belarus, segundo revelaram neste sábado seus familiares.
A irmã do terrorista, considerado culpado pelo atentado a bomba, disse aos jornalistas que as autoridades enviaram a sua mãe na sexta-feira a notificação sobre a execução.
As autoridades do país, considerado a última ditadura da Europa, ainda não confirmaram a informação, segundo a imprensa local.
Kovalev, que nunca reconheceu seu envolvimento no atentado e que enviou um pedido de indulto ao presidente Aleksandr Lukashenko, teria sido fuzilado, o método de aplicação da pena de morte tradicionalmente usado em Belarus.
Nada se sabe sobre a situação e o paradeiro do segundo terrorista, Dmitri Konovalov, também condenado à pena capital em 30 de novembro após declarar-se culpado.
Ao ditar a pena, o juiz precisou ter levado em conta o caráter sistemático dos crimes cometidos por Konovalov, que foi declarado culpado por outros dois atentados terroristas, além do ocorrido no metrô da capital.
Com relação a Kovalev, o magistrado explicou que este proporcionou os explosivos a Konovalov e lhe assistiu na fabricação de bombas cada vez mais potentes.
A explosão no metrô de Minsk aconteceu na hora do rush na estação de metrô de Oktiabraskaya.
A KGB bielorrussa deteve os dois terroristas apenas 24 horas depois do atentado, e o julgamento começou em 15 de setembro.
Belarus é o único país europeu que ainda aplica a pena de morte, motivo pelo qual nunca foi membro do Conselho da Europa.
Fonte: O Estadão
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