A Justiça de Minas Gerais concedeu na tarde desta
terça-feira (29) a liberdade condicional ao goleiro Bruno Fernandes referente
ao processo de cárcere privado e lesão corporal de Eliza Samudio, pelo qual o
atleta foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a 4 anos e seis meses de
prisão.
Mas para deixar a prisão, o jogador ainda depende do
julgamento de um pedido de habeas corpus pelo Supremo Tribunal Federal (STF)
relacionado ao desaparecimento e morte da ex.
Na sessão de análises de pedidos de habeas corpus do Supremo
desta terça-feira, o processo no goleiro não estava na pauta.
O pedido de liberdade condicional foi julgado pelo juiz
Wagner Cavalieri, da Vara de Execuções Criminais de Contagem, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte, devido ao fato de o goleiro estar detido na
Penitenciária Nelson Hungria, na mesma cidade. De acordo com o Tribunal de Justiça
de Minas Gerais (TJMG), na condenação do Rio de Janeiro, Bruno já tinha direito
à liberdade condicional desde janeiro deste ano pelo tempo de pena cumprida,
mas nenhum pedido havia sido feito anteriormente.
Após se entregar à polícia no Rio de Janeiro, Bruno foi
transferido em 8 de julho de 2010 para Minas Gerais, onde a polícia investigava
o sumiço da modelo vista pela última vez no sítio do goleiro em Esmeraldas, na
Região Metropolitana de Belo Horizonte. Por determinação da Justiça mineira,
desde então, o atleta cumpre prisão provisória no processo de morte e
desaparecimento de Eliza Samudio.
O advogado Francisco Simim, responsável pela defesa do
goleiro, informou ao G1 que independentemente da decisão em relação à liberdade
condicional, Bruno continuará detido por causa do mandado de prisão preventiva
expedido pela Justiça de Minas Gerais.
Fonte: Site G1
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