Dois júris populares de fatos graves, homicídios
qualificados consumados com grande repercussão na comunidade, foram realizados
nesta semana em Rio Grande. Em ambos, o Promotor de Justiça Márcio Schlee Gomes
representou o Ministério Público em plenário.
Na quarta-feira, 14, foi julgado e condenado a 19 anos e dez
meses de reclusão em regime fechado Claiton Garcia Maciel. Ele foi acusado pelo
Ministério Público pela morte de José Carlos Rodrigues, em 22 de agosto de
2010, mediante mais de 50 golpes de faca e degola da vítima, que era
homossexual e havia realizado um programa com o réu. Após a execução, Claiton
Maciel subtraiu dinheiro, correntes de prata, cheques e telefones celulares de
José Carlos. O réu negou a autoria do crime, porém, pelas provas indiciárias
constantes dos autos, o júri acolheu integralmente o pedido do Ministério
Público, condenando-o por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio
cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima). O júri foi presidido pelo
Juiz Ricardo Arteche Hamilton.
Nesta sexta-feira, 16, em nova sessão de julgamento, foi
levado a julgamento Marcos Aurélio Siqueira das Neves. Ele foi acusado de
homicídio qualificado pelo motivo fútil, por ter matado, a golpes de faca, em
19 de abril de 2006, a vítima Vanderlei Chaves Bandeira. O réu foi condenado à
pena de 15 anos de reclusão, em regime fechado, sendo acolhido o pedido de
condenação postulado pelo Ministério Público. A sessão foi presidida pelo Juiz
Ricardo Arteche Hamilton.
Fonte: Site do MPRS
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