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segunda-feira, janeiro 14

Procuradoria da República analisará casos de tortura


O procurador-chefe substituto do Ministério Público Federal no Espírito Santo, André Carlos de Amorim Pimentel Filho, disse que aguarda recebimento do ofício a ser enviado ao MPF pela Presidência do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, para saber que posição o órgão poderá tomar em relação às denúncias de tortura praticada contra presidiários no Estado.

“É preciso que, primeiramente, recebamos o ofício, para depois saber a posição a ser tomada. Posso garantir que a Procuradoria Regional da República no Estado já acompanha alguns casos”, disse o procurador André Pimentel. Ele deu a declaração pela manhã, na sede do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), durante solenidade de posse do novo Conselho Deliberativo do Programa de Apoio e Proteção às Testemunhas, Vítimas e Familiares de Vítimas de Violência (Provita/ES).

 Durante o evento, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Pedro Valls Feu Rosa, comunicou aos novos conselheiros do Provita de que serão tomadas outras providências para tentar acabar com tortura nos presídios capixabas.

Após o evento, o procurador da República André Pimentel ressaltou que o Judiciário e as demais autoridades capixabas têm atribuição para apurar e julgar os casos de tortura. Porém, frisou que quando ocorre caso em que fica comprovado que o Estado trata o assunto com inércia ou descaso, o Ministério Público Federal tem que tomar providências cabíveis.

Fonte: Tribunal de Justiça do Espírito Santo

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