Advogado de Kiko vê irregularidades no inquérito
feito pela Polícia Civil.Ele
entende que o promotor tem a mesma relação com o fato que o prefeito.
A defesa de Elissandro Spohr, o
Kiko, um dos sócios da boate Kiss indiciado no inquérito da Polícia Civil por
homicídio doloso qualificado, apresentou uma notícia-crime contra um promotor
de Santa Maria ao desembargador presidente do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ). Ele quer que o integrante do
Ministério Público (MP) do município também seja responsabilizado pela tragédia
ocorrida na madrugada do dia 27 de janeiro.
A alegação cita que, em 2011, a
boate Kiss já apresentava irregularidades e poderia ter sido interditada pelo
MP. Esse fato teria sido levado ao conhecimento do órgão durante a tramitação
de um expediente que resultou na assinatura de um Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC). O compromisso foi firmado para a realização de obras que visavam
resolver problemas de poluição sonora, motivo de queixa dos vizinhos da boate
desde a abertura.
Para a defesa do empresário, os
mesmos indícios apontados contra o prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer,
existem em relação ao promotor que instaurou o inquérito civil. Depois de
apresentar o pedido no Tribunal de Justiça, em Porto Alegre, o advogado foi
para Santa Maria, onde, na tarde desta terça-feira (26), protocolou pedido
perante a Vara do Júri, requerendo que o inquérito seja remetido ao TJ-RS e não
seja julgado em Santa Maria.
Fonte: Site G1 RS
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