Policiais da Delegacia de Polícia de Santana do Livramento, da 3a e 4a Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa, coordenados pelo Del. Odival Soares, Del. Cristiano Castro, Del. Gabriel Bicca, Del. Leônidas Cavalcanti, Del. Eduardo Finn e Del. Roger Bittencourt prenderam, nesse sábado (13/04), o autor da morte de seis taxistas.
Segundo a Delegada Melina Bueno, que realizou a oitiva do
preso, durante o depoimento o jovem de 21 anos confessou a autoria dos seis
crimes e revelou detalhes de como ocorreram as mortes, entre eles a roupa que
estava usando, os objetos subtraídos das vítimas e os locais onde os corpos
foram deixados. Segundo ele, as mortes tiveram motivação financeira.
Os primeiros três taxistas foram encontrados mortos no dia
28 de março, dois em Santana do Livramento e um em Rivera, no Uruguai. Dois
dias depois, na Capital, mais três taxistas foram encontrados mortos em um
lapso temporal de cerca de 3 horas, na madrugada do dia 30 de março.
A Polícia Civil, através de imagens de câmeras de
monitoramento, depoimentos e o cumprimento de um mandado de busca e apreensão
conseguiu identificar o autor e reconstruir o trajeto dos crimes. Através das
câmeras de monitoramento, a Polícia identificou as roupas que o indivíduo
estava usando e a compleição física.
Foi cumprido o mandado de prisão temporária, no sábado pela
manhã, no momento em que o suspeito deixava sua residência, no Bairro Santa
Cecília, na Capital.
Com o cumprimento do mandado de busca e apreensão, a roupa
utilizada no dia do crime foi apreendida e, após perícia, verificou-se a
presença de sangue com Luminol, que foi corroborada pela confissão do preso.
O telefone celular de uma
das vítimas da fronteira e a passagem de ônibus utilizada para vir para a
Capital foi encontrada no apartamento dele, durante o cumprimento do mandado de
busca e apreensão.
As digitais do preso foram encontradas em um taxi em Santana
do Livramento, e ele foi reconhecido nas imagens das câmeras por familiares na
Fronteira e por amigos na Capital, além de outras testemunhas.
Em seu depoimento, o suspeito revelou que teria utilizado o
mesmo revólver, calibre 22, porém com tamanhos de munição diferentes.
O preso era orientador educacional e dava aula de
informática para crianças em uma empresa de Cursos Técnicos.
Segundo o Delegado Gabriel Bicca, o preso se mostrou frio em
seu depoimento, inclusive nos momentos em que descrevia detalhes da maneira
como as vítimas morreram, dos locais que realizou os crimes, todos próximos de
onde ele já havia residido, e o que fez com os objetos de cada uma das vítimas.
Fonte: Site da Polícia Civil do RS
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