Sorteio nesta terça definiu quatro coronéis que acompanharão processo.
A Justiça Militar do Rio Grande do Sul aceitou a denúncia
feita pelo Ministério Público contra oito bombeiros no caso da boate Kiss por
responsabilidades na tragédia que matou 242 pessoas na boate Kiss, em Santa
Maria. A decisão é da juíza Viviane Freitas, que presidirá o conselho que acompanhará
o processo e o julgamento dos oficiais e soldados. Os pedidos de arquivamento
feitos pelo MP também foram acolhidos.
Em sorteio realizado nesta terça-feira (27), exatamente 7
meses após a tragédia, foram definidos os quatro coronéis que farão parte do
Conselho Especial de Justiça. Antônio Gilceu Souza, Fernando Grillo Moreira,
Heitor Sá de Carvalho Jr. e Humberto Teixeira Santos acompanharão todas as
etapas do processo.
No último dia 19, os bombeiros foram denunciados por fraudes
durante a liberação dos Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCIs)
e alvarás. No Inquérito Policial Militar (IPM), o órgão ainda concluiu que a
conduta dos denunciados expôs pessoas ao risco, o que significa desprestígio à
corporação.
Os oito bombeiros denunciados são: Moisés da Silva Fuchs,
Daniel da Silva Adriano, Alex da Rocha Camillo, Gilson Martins Dias, Vagner
Guimarães Coelho, Renan Severo Berleze, Marcos Vinicius Lopes Bastide e Sérgio
Roberto Oliveira de Andrades. Segundo o MP, Fuchs exerceu a função de
comandante do 4º CRB e Camillo foi chefe da Seção de Prevenção de Incêndios.
Os
outros cinco bombeiros exerciam a função de inspecionantes da mesma seção.
O IPM foi instaurado pela Brigada Militar na semana seguinte
ao incêndio, ocorrido em 27 de janeiro deste ano, e durante quatro meses apurou
as responsabilidades de integrantes do Corpo de Bombeiros e da Brigada Militar,
tanto na questão da concessão de alvarás e fiscalização do Plano de Proteção
Contra Incêndio (PPCI) quanto no atendimento aos feridos no incêndio.
Fonte: Site G1 RS
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