A 6.ª Promotoria de Justiça de Colombo (Região Metropolitana de
Curitiba) ajuizou, na última terça-feira (22/10), ação por ato de improbidade
administrativa contra os policiais acusados de terem torturado os suspeitos
pela morte da adolescente Tayná Adriane da Silva, 14 anos.
O caso correu em
junho deste ano, no município de Colombo. Estão sendo processados um delegado,
11 policiais civis, um agente de apoio da Polícia Civil, dois guardas
municipais, um soldado da Polícia Militar, um auxiliar de carceragem, um
soldado aposentado da Polícia Militar e dois presos. Quase todos são acusados
de tortura.
A exceção é o auxiliar de carceragem, que está sendo processado por
prática dos crimes de abuso de autoridade e lesões corporais. Se forem condenados, os acusados poderão
receber as seguintes sanções: perda da função pública, ressarcimento integral
do dano, suspensão dos direitos políticos por período variando entre três e
cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda
que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo
prazo de três anos.
O promotor de
Justiça Paulo Conforto, responsável pela ação, pediu a decretação de segredo de
justiça ao processo.
O objetivo é preservar a intimidade das vítimas.
Fonte:
Ministério Público do Paraná
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