Os números realmente impressionam. No Estado do Rio Grande do Sul, nesse início de 2010 foram registradas 501 mortes, sendo que 140 delas se verificaram neste mês de abril ainda inconcluso. Há inúmeros fatores que cooperam para esses elevados índices de mortes no trânsito gaúcho. O aumento no número de veículos que transitam pelas cidades e estradas; a ausência de estruturas viárias adequadas para suportar a quantidade de condutores; a ingestão de álcool e outras drogas ilícitas; a falta de fiscalização; a rotina estressante dos motociclistas que se dedicam às chamadas "tele-entregas", tudo isso empresta contribuição significativa para a verdadeira tragédia que o trânsito representa hoje.
Afora esses fatores, há outros colaborando significativamente para a violência no trânsito: as fraudes de toda a espécie que têm oportunizado a concessão de carteiras de habilitação para condutores que não apresentam as mínimas condições de obterem essas licenças por meios lícitos.
A reportagem realizada pelo jornalista Giovani Grizotti, da RBS TV, revelou forte esquema de fraude em CFC – Centro de Formação de Condutores - na cidade de Siderópolis, Santa Catarina, local onde são “vendidas” carteiras de habilitação, inclusive para condutores gaúchos.
O esquema leva gaúchos para a cidade de Siderópolis a fim de adquirirem habilitações, sem que se submetam aos exames obrigatórios. Tudo isso intermediado por cidadão residente em Torres, que conduz pessoas reprovadas nos exames aqui em nosso Estado para que na vizinha Santa Catarina possam obter suas carteiras, ao preço de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais).
Por certo a falta de preparo destes motoristas, que fogem dos exames obrigatórios para obtenção da habilitação, provoca riscos à vida de muitos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul.
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Um comentário:
bom post....
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