MP e advogados travam debate até a madrugada.
Depois de quase 19 horas de acalorados discussões entre representantes do Ministério Público (MP) e advogados de defesa, terminou às 3h45min deste sábado a primeira audiência na Justiça sobre o assassinato do secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos. Eliseu foi morto em 26 de fevereiro, na saída de um culto religioso, no bairro Floresta, zona norte da Capital.
Ao final da audiência na qual foram ouvidas parte das testemunhas arroladas pelo MP, o promotor Eugênio Amorim deixou a sessão convencido de que Eliseu Santos foi mesmo vítima de um complô para assassiná-lo, conforme consta na denúncia. E os advogados de defesa reiteraram as críticas aos processos, afirmando não existir provas contra seus clientes – 11 pessoas são acusadas de envolvimento no caso.
Ao jornalista Cláudio Brito, da Rádio Gaúcha, Amorim citou dois depoimentos que fortaleceriam a tese da promotoria. O primeiro foi de um procurador do município de Porto Alegre que teria sido chantageado por representantes da empresa de segurança Reação – acusados de mandar matar Eliseu. A Reação prestava serviço de vigilância em postos de saúde da Capital e exigiria pagamentos de valores atrasados.
Outro aspecto destacado por Amorim foi o depoimento de um policial civil que investigou a morte de Eliseu e, logo após o crime, recebeu telefonema do dono da empresa Reação, Jorge Renato Hordoff de Mello, perguntando sobre o caso e, sem ser questionado, fez questão de deixar claro que estava distante do bairro Floresta.
A posição dos promotores do júri contraria a conclusão da Delegacia de Homicídios – o inquérito apontou que Eliseu Santos foi morto em assalto – e também foi criticada pelo procurador de Justiça Marcelo Ribeiro. Ele se aliou à tese policial e classificou de “ficção” a denúncia feita pelos colegas dele contra os supostos mandantes do crime.
Oito dos 11 réus estão presos desde abril.
Ao final da audiência na qual foram ouvidas parte das testemunhas arroladas pelo MP, o promotor Eugênio Amorim deixou a sessão convencido de que Eliseu Santos foi mesmo vítima de um complô para assassiná-lo, conforme consta na denúncia. E os advogados de defesa reiteraram as críticas aos processos, afirmando não existir provas contra seus clientes – 11 pessoas são acusadas de envolvimento no caso.
Ao jornalista Cláudio Brito, da Rádio Gaúcha, Amorim citou dois depoimentos que fortaleceriam a tese da promotoria. O primeiro foi de um procurador do município de Porto Alegre que teria sido chantageado por representantes da empresa de segurança Reação – acusados de mandar matar Eliseu. A Reação prestava serviço de vigilância em postos de saúde da Capital e exigiria pagamentos de valores atrasados.
Outro aspecto destacado por Amorim foi o depoimento de um policial civil que investigou a morte de Eliseu e, logo após o crime, recebeu telefonema do dono da empresa Reação, Jorge Renato Hordoff de Mello, perguntando sobre o caso e, sem ser questionado, fez questão de deixar claro que estava distante do bairro Floresta.
A posição dos promotores do júri contraria a conclusão da Delegacia de Homicídios – o inquérito apontou que Eliseu Santos foi morto em assalto – e também foi criticada pelo procurador de Justiça Marcelo Ribeiro. Ele se aliou à tese policial e classificou de “ficção” a denúncia feita pelos colegas dele contra os supostos mandantes do crime.
Oito dos 11 réus estão presos desde abril.
(Fonte: Zero Hora)
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