Sistema de detecção de disparos. Caça tiros detecta 2 disparos diários
Em pouco mais de um mês de funcionamento, o sistema caça-tiros, em Canoas, detectou uma média de dois incidentes com armas por dia.
Os sensores captaram 61 casos no período, que permitiram uma prisão e o socorro de duas vítimas baleadas. Eles estão instalados no bairro Guajuviras, um dos mais violentos da cidade.
Os equipamentos captam os sinais de tiros nas redondezas e informam uma central da localização aproximada, dando chance de a Brigada Militar e outros órgãos de segurança acelerarem o atendimento de ocorrências.
Os 61 incidentes representam 10% dos sons que chegaram à sala de monitoramento.
Cerco à corrupção e à contravenção
Corregedoria prende mais um policialUm dia depois de autuar em flagrante um bicheiro e um PM em Alvorada, a Corregedoria de Polícia Civil (Cogepol) fez uma nova prisão de policial por envolvimento em um suposto esquema de propina. Desta vez, o capturado foi um inspetor de 57 anos que trabalha na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento do município. A investigação apontou indícios de que o policial com mais de 30 anos de corporação receberia dinheiro para dar proteção e não interferir nos negócios do contraventor.
O agente que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça de Alvorada foi capturado, na tarde de ontem, em sua casa no bairro Teresópolis, zona sul da Capital. A exemplo de outros detidos na operação, o policial não teve seu nome divulgado pela Polícia Civil para não atrapalhar a apuração.
– Nosso monitoramento revelou essa relação promíscua entre bicheiro e policial civil. Onde há jogo, via de regra, há corrupção – resumiu o delegado Paulo Grillo, da Cogepol.
Segundo ele, o policial investigado costumava conversar com o bicheiro nas noites em que trabalhava no plantão da delegacia. O delegado conta que o pagamento da propina teria ocorrido, algumas vezes, dentro da própria delegacia.
Na tarde de quinta-feira um sargento do 24º BPM já havia sido preso na residência onde funcionava a banca do jogo do bicho, no bairro Piratini, em Alvorada. O bicheiro também foi preso. Na casa, a polícia recolheu quase R$ 100 mil, além de arma, farto material usado no jogo e câmaras.
O inquérito que deverá ser remetido ao Judiciário em 10 dias aponta que o policial civil conhecia o PM.
Em depoimento na Cogepol ontem à noite, o agente confirmou que era amigo do bicheiro, mas desconhecia suas atividades. Após ser ouvido, ele seria encaminhado à prisão no Grupamento de Operações Especiais (GOE), no Palácio da Polícia.
Recolhido no Presídio Central, o bicheiro preferiu falar apenas em juízo. O PM levado para um anexo do Batalhão de Operações Especiais (BOE), na Capital, confirmou que conhecia o contraventor, mas negou propina.
(Fonte: Jornal Zero Hora)
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