Após 27 horas, foi encerrada a rebelião no Presídio São Luís, no Maranhão. Os últimos três reféns foram liberados por volta das 12h15m desta terça-feira e os detentos entregaram as armas. Dois reféns já haviam sido liberados uma hora antes. A polícia e agentes penitenciários começaram as ações para revistar os presos e o prédio.
Além dos 12 mortos já confirmados, foram encontrados mais seis corpos no interior do presídio, o que eleva para 18 o número de detentos assassinados. Eles teriam sido mortos por companheiros de cela.
A rebelião começou às 9h de segunda-feira no presídio São Luís . O complexo é formado pela penitenciária de Pedrinhas, casa de detenção, o presídio São Luis, as centrais de presos de Justiça do Anil e de Pedrinhas. Tem capacidade para 2 mil presos, mas está com cerca de 4 mil.
Os agentes mnantidos reféns não foram feridos. No começo do motim, que começou no presídio São Luís, um agente, dominado pelos presos, foi baleado.
Na manhã desta terça, houve intenso tiroteio no local. As informações são de que presos tentaram derrubar uma das paredes para fugir, mas não conseguiram. Em seguida, eles atearam fogo em colchões.
Os rebelados reclamavam de maus tratos e da superlotação no presídio. Reivindicavam ainda agilidade nos processos pela Justiça e água no presídio.
A governadora Roseana Sarney pediu apoio ao Ministério da Justiça para negociar com os presos rebelados. O Ministério da Justiça enviou apoio da Força Nacional de Segurança.
(Fonte: Site Clóvis Duarte)
(Fonte: Site Clóvis Duarte)
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