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| Imagem meramente ilustrativa |
Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público (MP) contra os crimes ambientais, na Região Metropolitana, levou à prisão em flagrante do proprietário de uma empresa que emitia poluentes num curso d'água em Canoas.
As atividades aconteceram durante toda esta quinta-feira, com policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (Dema), sob o comando da delegada Elisângela Melo Reghelin.
Participaram ainda o Promotor Daniel Martini, da Promotoria Regional de Defesa do Meio Ambiente e técnicos especializados na área ambiental. O MP colocou à disposição da ação, um bioquímico, um químico e um engenheiro sanitário. A Polícia Civil disponibilizou um geólogo e um biólogo, ambos da Dema.
Na empresa em que foi realizada a prisão, uma companhia de desvaporização e descontaminação de tanques industriais, foram constatadas várias irregularidades. Entre os crimes, destaca-se a falta de licença ambiental e o vazamento para o solo de produtos químicos, o que comprometia uma reserva de água na região. O estabelecimento já havia sido interditado em 2010 pelo Batalhão Ambiental da Polícia Militar (Brigada Militar), mas mesmo com a proibição, continuava operando. O proprietário foi encaminhado ao Presídio Central.
Conforme a delegada Elisângela Reghelin e o Promotor Daniel Martini, desde 2010, foram presas em flagrante por crimes ambientais 18 pessoas e houve 3 lavraturas de termos circunstanciados com a criação da Dema. As autoridades explicam que uma vez constatado o crime ambiental, os técnicos lavram o auto pericial preliminar e as empresas são, então, autuadas e responderão pelos crimes nas 3 esferas: civil, penal e administrativa.
Fonte: Site Clóvis Duarte

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