Ana Cláudia Lucas Para o Blog |
Desde ontem o ritmo diminuiu por aqui. Hoje recebi alguns emails 'exigindo' alguma explicação.
Houve quem me cobrasse, inclusive, a mensagem que vez por outra aparece no Blog: Estamos em manutenção. As publicações retornam tão logo seja possível.
Realmente os leitores são muito perceptivos.
Estive, e estou, tão envolvida com outro afazer que as horas passaram e eu não percebi que já tardava a última publicação.
Vou contar-lhes, contudo, a razão da minha 'ausência'.
Em 20 de junho recebi do Poder Judiciário de São Paulo, via correio, uma carta de citação e intimação, relativa a um procedimento judicial contra mim interposto - Ação de Indenização por Danos Morais - em razão de uma publicação que fiz aqui no Blog, no mês de abril.
Surpresa num primeiro momento, logo descobri pela leitura da petição inicial, tratar-se de procedimento interposto com absoluta má-fé, com pretensões escusas, tentando fazer crer, ao Poder Judiciário, sobre a existência de direito violado, especialmente o da proteção à honra, merecedor, por isso mesmo, de reparação civil.
Compareci a primeira audiência no mês de julho - no retorno das minhas tão merecidas férias ao Recife - e me neguei a aceitar a proposta de acordo que o 'injustiçado' me propunha, algo em torno de R$ 1.000,00 (mil reais).
Desde ontem estou envolvida com a elaboração da Contestação que preciso levar à São Paulo, ainda nesse mês de outubro, por ocasião da audiência de instrução e julgamento que fora designada.
A essas alturas do meu relato, os leitores já se deram conta de duas coisas: a primeira, que nesta empreitada na elaboração da contestação, está a justificativa para a ausência de postagens no aqui no Blog; e, por segundo, que já gastei, e ainda gastarei bem mais do que os R$ 1.000,00 (mil reais) que eu já poderia ter pagado, para ‘ficar livre’ desta pendência judicial. Mas, se não o fiz, não foi por ‘burrice’ ou ‘ignorância’.
Nem por apego ao debate ou qualquer coisa nesse sentido. Não o fiz por princípio.
Nego-me a compactuar com a má-fé, com a ação maldosa, conscientemente proposta de maneira fraudulenta. Recuso-me a condescender com a perfídia. Denego-me a aquiescer com a tramóia.
Chegará o momento em que postarei aqui no Blog o pedido deduzido em juízo, a contestação apresentada, e a sentença que, estou segura, será pela total improcedência do pedido.
Por enquanto essa manifestação serve, apenas, para atenuar a ausência, e reforçar aos olhos dos queridos leitores a crença que tenho na Justiça.
2 comentários:
Opa, sorte e muita luz na elaboração da contestação.
Entra de "sola" neles professora! ;D
Essa é a Ana Cláudia! Força.. Abraço.
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