Soma 18 o número de
pessoas presas nesta quinta-feira, 28, acusadas de integrar uma rede
internacional de pornografia infantil.
Durante operação desencadeada pela polícia federal,
suspeitos de integrar o grupo foram presos no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro
e Paraná.
Também foram apreendidos computadores, arquivos em HD e Pen
drives, além de câmeras.
O grupo atuaria em 11 estados e no Distrito Federal, sendo
responsável pela distribuição de arquivos com cenas de abusos praticados contra
menores, inclusive bebês.
Além da troca de arquivos, a polícia teve acesso a relatos
de outros crimes, como estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros,
assassinatos e atos de canibalismo, informou a PF.
O conteúdo era compartilhado com outros usuários na internet
de mais 34 países.
A Interpol já foi informada sobre a investigação e deve
continuar a busca por todos os envolvidos.
A Operação DirtyNet está cumprindo 50 mandados de busca e
apreensão e 15 mandados de prisão nos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco,
Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
No município da Serra, no Espírito Santo, um mandado de
busca e apreensão resultou na prisão de um estudante de 19 anos.
Segundo a PF, em seu computador foram encontrados vários
arquivos de fotos e vídeos, envolvendo exploração sexual de criança. Durante a
ação, o jovem acabou confessando que tinha acesso a uma rede privada onde
obteve os arquivos. Ele pagou fiança e responderá o processo criminal em
liberdade.
A Operação DirtyNet foi desencadeada a partir de uma investigação
que começou em Porto Alegre em dezembro de 2011, após a prisão de uma pessoa
envolvida em uma rede de compartilhamento de dados que envolvia a prática de
pornografia infantil.
Na ocasião, a Justiça Federal autorizou que o Ministério
Público Federal e a Polícia Federal investigassem o grupo. Procuradores da
República que trabalharam no caso chegaram então a outros 65 alvos no Brasil e
mais 97 no exterior.
Fonte: O Estadão
Nenhum comentário:
Postar um comentário