Docentes estariam descumprindo o contrato de dedicação exclusiva.
Universidade diz que
vai investigar irregularidades e tomar medidas.
Professores com contratos de dedicação exclusiva do curso de
Odontologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do
Rio Grande do Sul poderão perder os cargos.
Uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) aponta
que metade dos docentes com esse tipo de contrato mantém atividades fora da
universidade.
A reitoria da
Universidade disse que vai investigar as irregularidades e tomar as medidas
cabíveis.
De acordo com a investigação do MPF, de 60 professores do
curso de Odontologia com contrato de dedicação exclusiva, 30 mantêm outras
atividades profissionais fora da universidade. Pela lei, o profissional com
esse tipo de contrato não pode exercer a profissão fora da UFSM, como por
exemplo, atender em consultórios particulares.
Professores com dedicação exclusiva recebem um salário
maior, que varia de R$1,5 mil a R$ 8 mil. O Ministério Público vai encaminhar
uma denúncia para a Polícia Federal.
Os professores serão ouvidos e podem responder por improbidade
administrativa.
Se forem condenados, os professores podem perder os cargos e
terão que devolver todo prejuízo provocado pelas atividades profissionais
paralelas. Segundo o ministério, esse valor pode chegar a R$ 200 mil.
Fonte: Site G1 RS
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