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Foto arquivo Correio Braziliense |
Nas alegações finais, os
advogados afirmam que Adriana é inocente e não há provas materiais ou
"indícios suficientes de autoria" para que o processo siga com ela
como suspeita
Os advogados de Adriana Villela, acusada pela Polícia Civil
do Distrito Federal de matar os pais, José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria
Carvalho Mendes Villela, 69, tentam, na Justiça, impedir que ela se sente no
banco dos réus e enfrente o júri popular.
Os defensores enviaram na última quinta-feira as alegações
finais, nas quais pedem, inicialmente, a absolvição sumária da cliente. Caso o
magistrado não atenda ao requerimento, eles solicitam a impronúncia da
arquiteta e atual estudante de direito. Além dos Villela, a empregada da
família, Francisca Nascimento da Silva, 58 anos, acabou assassinada a facadas.
O crime aconteceu em 28 de agosto de 2009, no Bloco C da 113
Sul.
O caso ficou marcado por uma série de falhas cometidas ao
longo das investigações. Leonardo Campos Alves, Francisco Mairlon Barros e
Paulo Cardoso Santana foram presos em novembro de 2010 em apuração paralela da
8ª Delegacia de Polícia (SIA), comandada pela delegada Déborah Menezes (leia
Entenda o caso). Três meses antes, Adriana Villela havia sido indiciada pela
então diretora da Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), Mabel Alves de
Faria, como mandante do crime.
Nas alegações finais, os advogados afirmam que Adriana é
inocente e não há provas materiais ou “indícios suficientes de autoria” para
que o processo siga com ela como suspeita. “É perversa a hipótese de um
tribunal de leigos julgar um inocente”, argumentam os defensores. E completam:
“O acusado pronunciado torna-se réu, tem sua liberdade restringida, perde sua
reputação e é exposto à situação vexatória de sentar-se no banco dos réus e,
por essa razão, é imprescindível o julgamento do juiz para que possa filtrar e
evitar que inocentes tenham suas vidas destruídas”.
Fonte: Site Correio Braziliense
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