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domingo, abril 14

Advogados de Adriana Vilela tentam livrá-la do banco de réus

Foto arquivo Correio Braziliense


Nas alegações finais, os advogados afirmam que Adriana é inocente e não há provas materiais ou "indícios suficientes de autoria" para que o processo siga com ela como suspeita

Os advogados de Adriana Villela, acusada pela Polícia Civil do Distrito Federal de matar os pais, José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Mendes Villela, 69, tentam, na Justiça, impedir que ela se sente no banco dos réus e enfrente o júri popular.

Os defensores enviaram na última quinta-feira as alegações finais, nas quais pedem, inicialmente, a absolvição sumária da cliente. Caso o magistrado não atenda ao requerimento, eles solicitam a impronúncia da arquiteta e atual estudante de direito. Além dos Villela, a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58 anos, acabou assassinada a facadas.

O crime aconteceu em 28 de agosto de 2009, no Bloco C da 113 Sul.

O caso ficou marcado por uma série de falhas cometidas ao longo das investigações. Leonardo Campos Alves, Francisco Mairlon Barros e Paulo Cardoso Santana foram presos em novembro de 2010 em apuração paralela da 8ª Delegacia de Polícia (SIA), comandada pela delegada Déborah Menezes (leia Entenda o caso). Três meses antes, Adriana Villela havia sido indiciada pela então diretora da Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida), Mabel Alves de Faria, como mandante do crime.

Nas alegações finais, os advogados afirmam que Adriana é inocente e não há provas materiais ou “indícios suficientes de autoria” para que o processo siga com ela como suspeita. “É perversa a hipótese de um tribunal de leigos julgar um inocente”, argumentam os defensores. E completam: “O acusado pronunciado torna-se réu, tem sua liberdade restringida, perde sua reputação e é exposto à situação vexatória de sentar-se no banco dos réus e, por essa razão, é imprescindível o julgamento do juiz para que possa filtrar e evitar que inocentes tenham suas vidas destruídas”.

Fonte: Site Correio Braziliense

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