Caso aconteceu na tarde de
quinta-feira (4), em uma praça de Curitiba. Ao ser abordado, jovem tentou dar uma
'carteirada', diz diretor da Guarda.
Um estudante de Direito de 17
anos foi detido na tarde de quinta-feira (4), em Curitiba, por desacatar a
Guarda Municipal durante uma abordagem na Praça do Gaúcho, no bairro São
Francisco. De acordo com o diretor da Guarda Cláudio Frederico de Carvalho, o
rapaz fazia uso de maconha e tentou aplicar uma 'carteirada' ao ser abordado.
"Ele mentiu e disse que era
promotor de justiça do Ministério Público Federal (MPF), quando na verdade era
estagiário", relata o diretor. O rapaz foi detido e levado para o
Ciac-Sul, no bairro Portão. "E mesmo se ele fosse promotor ou tivesse
outra ocupação no órgão, seria detido do mesmo jeito porque estava abaixo da
lei, ou seja, cometendo algo ilícito", acrescenta.
O estagiário foi visto
primeiramente pelas câmeras de segurança que monitoram o local. "Ele
estava com outras duas pessoas e quando nossa equipe foi abordar, ele reagiu
dizendo que eles [os guardas] não sabiam com quem estavam falando. E em razão
dele começar com o desacato, a guarnição não teve outra solução, se não
encaminhar o cidadão para a delegacia". Além de responder pelo crime de
desacato, o jovem também foi indiciado pelo crime de falsidade ideológica por
ter mentido para os agentes. Ele preencheu um termo circunstanciado e foi
liberado.
Carvalho disse ainda que esse
tipo de situação [carteirada] é comum nas ruas de Curitiba. "Infelizmente
isso acontece e está se tornando cada vez mais comum. É normal durante as
nossas abordagens a pessoa se intitular algo para se livrar da punição.
Inclusive tem filhos de autoridades públicas que usam o nome dos pais. Mas isso
não adianta de nada, o crime ele é próprio da pessoa, se ela comete, tem que
responder pelo que fez", finaliza Frederico.
Procurado pelo G1, o MPF
informou, através da assessoria de imprensa, que aguarda o comunicado oficial
da polícia sobre o ocorrido e que as autoridades irão estudar as medidas
necessárias sobre o caso
Fonte: Site G1 Paraná
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