"O insight ou a premissa, básicos, quando abordamos a questão
da educação é que pela primeira vez na história não fazemos ideia de como
estará o mercado de trabalho daqui há 30 anos e de que habilidades as pessoas
precisarão.
Por toda a história, prever o futuro sempre tem sido
difícil, é claro – o que vai acontecer na política, e assim por diante, mas no
tocante às habilidades básicas de que as pessoas precisam a mudança era muito
mais lenta, então você sabia o que precisava ensinar às próximas gerações. Mas
agora, não fazemos ideia de que habilidades as pessoas vão precisar em 2040 ou
2050.
A única coisa de que temos certeza é que elas vão precisar
continuar aprendendo e continuar se reinventando por toda a vida. Não é questão
de aprender uma profissão aos 20 e poucos anos e trabalhar naquela profissão
para o resto da vida. Não, você terá que mudar várias vezes.
Portanto, o mais importante é como ensinar às pessoas essa
flexibilidade; como ensinar às pessoas que elas devem continuar aprendendo e
continuar mudando por toda a vida. E isso é extremamente importante e
extremamente difícil, porque mudanças são estressantes e, especialmente após certa
idade, as pessoas não gostam de ficar mudando repetidas vezes.
Mas no século XXI isso será uma necessidade. Portanto, esse
é um insight vital: você não deve se concentrar numa habilidade em particular
(...) Precisamos ensinar as pessoas a serem mentalmente flexíveis".