O réu Sérgio Rosa Sales, conhecido como Camelo, disse nesta quarta-feira (10) ter sido torturado por delegados da Polícia Civil de Minas Gerais durante a fase de investigação sobre o desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Souza, de quem é primo. Ele é o quinto a depor e fala à juíza Marixa Fabiane, do 1º Tribunal do Júri, no Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O interrogatório começou às 9h30.
No dia 3, ele já havia dito que foi agredido no Departamento de Investigações pelo delegado Esdon Moreira, que negou as acusações. Na ocasião, Camelo afirmou que foi induzido pelos delegados a prestar depoimetos de modo a incriminar os demais réus.
Hoje, ele afirmou que, após ter sido preso, no dia 7 de julho deste ano, o delegado Júlio Wilke desferiu-lhe socos e colocou uma sacola plástica em sua cabeça, numa tentativa de asfixiá-lo. Em seu 1º depoimento, ele havia afirmado à polícia que Eliza estava “com uma brecha na cabeça” e era cativa no sítio do goleiro, localizado em Esmeraldas, região metropolitana da capital mineira. No entanto, ele negou ter visto os ferimentos e declarou que a moça circulava “livremente” no local.
Ainda de acordo com Camelo, os delegados mostraram a carceragem do Ceresp São Cristóvão, anexo ao Departamento de Investigações de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e disseram que “o pessoal [os presos] estava revoltado e queria a carne dele”, numa suposta tentativa de fazê-lo dar o depoimento.
O réu disse também ter sido chamado de “marginal de merda” pelos policiais que “queriam saber onde estava o corpo de Eliza Samudio”.
De acordo com ele, uma policial denominada Laura ajudou o delegado Wilke durante as agressões. Camelo ainda acusou os delegados Edson Moreira, chefe do departamento de Investigações de Minas Gerais, e Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, de terem presenciado a cena.
O acusado negou que o jogador estivesse presente no momento da morte de Eliza Samudio, que teria sido executada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor. O imóvel fica na cidade de Vespasiano (MG).
Camelo disse que não ouviu do jogador a frase: “Ela já era”, que Bruno teria dito em alusão à Eliza, segundo o adolescente J., outro primo do goleiro que cumpre medida socieducativa por conta do caso.
O réu afirmou que não havia “desavença” com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, outro réu no processo. Em depoimento dado a policiais, ele acusou Macarrão de ser o responsável por seu afastamento do convívio com o goleiro.
No dia 3, ele já havia dito que foi agredido no Departamento de Investigações pelo delegado Esdon Moreira, que negou as acusações. Na ocasião, Camelo afirmou que foi induzido pelos delegados a prestar depoimetos de modo a incriminar os demais réus.
Hoje, ele afirmou que, após ter sido preso, no dia 7 de julho deste ano, o delegado Júlio Wilke desferiu-lhe socos e colocou uma sacola plástica em sua cabeça, numa tentativa de asfixiá-lo. Em seu 1º depoimento, ele havia afirmado à polícia que Eliza estava “com uma brecha na cabeça” e era cativa no sítio do goleiro, localizado em Esmeraldas, região metropolitana da capital mineira. No entanto, ele negou ter visto os ferimentos e declarou que a moça circulava “livremente” no local.
Ainda de acordo com Camelo, os delegados mostraram a carceragem do Ceresp São Cristóvão, anexo ao Departamento de Investigações de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e disseram que “o pessoal [os presos] estava revoltado e queria a carne dele”, numa suposta tentativa de fazê-lo dar o depoimento.
O réu disse também ter sido chamado de “marginal de merda” pelos policiais que “queriam saber onde estava o corpo de Eliza Samudio”.
De acordo com ele, uma policial denominada Laura ajudou o delegado Wilke durante as agressões. Camelo ainda acusou os delegados Edson Moreira, chefe do departamento de Investigações de Minas Gerais, e Wagner Pinto, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, de terem presenciado a cena.
O acusado negou que o jogador estivesse presente no momento da morte de Eliza Samudio, que teria sido executada na casa do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o executor. O imóvel fica na cidade de Vespasiano (MG).
Camelo disse que não ouviu do jogador a frase: “Ela já era”, que Bruno teria dito em alusão à Eliza, segundo o adolescente J., outro primo do goleiro que cumpre medida socieducativa por conta do caso.
O réu afirmou que não havia “desavença” com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, outro réu no processo. Em depoimento dado a policiais, ele acusou Macarrão de ser o responsável por seu afastamento do convívio com o goleiro.
(Fonte: Site Uol)
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